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Brasil volta às urnas na eleição mais acirrada da história

É a sétima vez seguida em que o voto direto vai decidir o novo presidente da República na campanha mais agitada desde a redemocratização

Por Gabriel Castro, de Brasília
26 out 2014, 06h48

O Brasil escreve neste domingo mais um capítulo importante de sua história. Em algumas horas, o país vai eleger quem comandará a Presidência da República pelos próximos quatro anos. Quatorze unidades da federação – treze Estados e o Distrito Federal – vão decidir seus governadores em segundo turno. Mais de 141 milhões de eleitores estão aptos a votar.

Neste domingo, o país encerra a campanha mais acirrada desde 1989, cercada de reviravoltas, pontuada por uma tragédia que chacoalhou a eleição e que termina manchada pela agressividade do partido que fez de tudo para não deixar o poder. Pela primeira vez desde a redemocratização, até o fechamento das urnas, o resultado é imprevisível. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados – a petista tem 52% das intenções de votos válidos, e o tucano, 48% (na margem de erro, de 2% para mais ou para menos, ambos podem atingir 50%).

Certo é que foi a mais tumultuada e complexa eleição dos últimos 25 anos. A trágica morte de Eduardo Campos, a meteórica ascensão e queda de Marina Silva e a profusão de denúncias de corrupção envolvendo o governo marcaram a disputa. O excesso de ataques e de mentiras também sujou o jogo eleitoral: a campanha agressiva patrocinada sobretudo pelo PT representou um retrocesso na construção de padrões democráticos mais elevados.

Por outro lado, torna-se essencial reconhecer que, a cada novo pleito, a ainda jovem democracia brasileira cria raízes mais profundas. Esta será a sétima vez seguida em que o Brasil elegerá um novo presidente pelas urnas. Uma sequência tão longa só ocorreu uma vez, no início do século 20. E, na época, o voto era restrito aos homens ricos e as eleições eram tradicionalmente fraudadas.

Por causa do horário de verão no Acre, que deixa o Estado três horas atrasado em relação a Brasília, os números da eleição para a Presidência só serão divulgados depois das 20h. Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar pública a primeira parcial da apuração, é provável que a contagem de votos esteja numa fase avançada.

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