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Brasil repatria 182 milhões de reais de Barusco

Montante recuperado ainda deve aumentar, porque parte da fortuna do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco ainda precisa ser convertida em reais

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 mar 2015, 13h30

O Ministério Público Federal divulgou na noite desta quarta-feira que já conseguiu repatriar 182 milhões de reais que pertenciam ao ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. O montante a ser recuperado ainda deve aumentar, porque parte da fortuna do ex-gerente ainda precisa ser convertida em reais. Pelo acordo de delação premiada fechado em novembro do ano passado, Barusco aceitou facilitar a devolução de 97 milhões de dólares, desviados de contratos da Petrobras.

No começo da tarde, a Justiça Federal do Paraná divulgou que já haviam sido recuperados 139 milhões de reais. Esse montante já está depositado em conta administrada pela 13ª Vara Federal do Paraná, onde atua o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância.

Mas, no começo da noite, o Ministério Público Federal explicou que ainda ainda há 43 milhões de reais, em moedas estrangeiras, que precisam ser convertidos em reais e também serão depositados em conta administrada pela 13ª Vara Federal do Paraná. Pela taxa de conversão desta quarta-feira, esses valores equivalem a 43 milhões de reais e são resultado da conversão de 12.459.685,51 dólares, 222.191,59 euros e CHF 1.118.606,43 francos suíços.

Até o fim dos trâmites burocráticos, ainda não é possível especificar qual será o valor efetivamente convertido em reais.

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Embora o destino final seja ressarcir os cofres públicos, nem todo o dinheiro recuperado do delator será devolvido sob a supervisão da 13ª Vara Federal do Paraná. Ao final da repatriação, 29,5 milhões de dólares terão o destino decidido pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, onde Barusco deve responder a processo por corrupção.

A fortuna recuperada com Barusco constitui a maior repatriação de recursos ilícitos da história do país. O ex-gerente também colaborou com a Justiça ao apontar qual foi a fatia desviada pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e pelo tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, que também recebiam propina por facilidades em contratos da Petrobras. Segundo depoimento de Barusco, o PT recebeu até 200 milhões de dólares desembolsados por empreiteiras que participavam do esquema de corrupção da Petrobras. Em troca das revelações, Barusco deve receber punição mais branda da Justiça, como estipula o acordo de delação premiada.

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