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Caso Amarildo: Bope afasta 14 policiais investigados

Ministério Público apura se agentes da tropa participaram da ocultação do cadáver do pedreiro; imagens mostraram movimentação de veículos do batalhão na noite do crime

Por Da Redação
24 jun 2015, 03h07

O Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da Polícia Militar do Rio, divulgou nesta terça-feira que afastou de suas funções 14 agentes investigados no episódio do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza na favela da Rocinha, em julho de 2013. O Bope não divulgou o nome dos policiais. Eles ficarão afastados até a conclusão de um novo inquérito policial militar (IPM), aberto na última segunda, sobre o caso.

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O afastamento dos agentes acontece um dia depois que o Jornal Nacional, da TV Globo, veiculou imagens que mostram que quatro viaturas da tropa de elite estiveram na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha na noite do crime, cerca de cinco horas após a morte do pedreiro. O Ministério Público do Rio investiga se policiais do Bope estão envolvidos no crime de ocultação do cadáver de Amarildo.

Uma câmera registrou tanto a chegada quanto a saída das caminhonetes do Bope na Rocinha. Só em duas havia PMs na caçamba. Em uma delas, peritos do Ministério Público identificaram um volume envolto em um material preto, a partir de técnicas de manipulação do contraste da imagem, de alteração de luz e sombra. Na imagem como gravada, não fica clara a presença do volume. A suspeita é que o volume seja o corpo de Amarildo, que nunca foi encontrado.

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Torturas e morte – De acordo com a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Amarildo foi levado à sede da UPP por PMs do local que queriam obter informações sobre traficantes. Ele teria sido submetido a espancamento, descargas elétricas, sufocamento e afogamento em um balde. A denúncia também narra que a vítima foi enrolada em uma capa de motocicleta preta – o que seria compatível com a nova imagem revelada.

Ao todo, 25 PMs respondem pelo crime de tortura seguida de morte, um deles o comandante da UPP na época, major Edson Santos, ex-Bope, além de quatro soldados que participaram diretamente do crime, doze que deram cobertura e oito que estavam dentro dos contêineres da UPP, de onde puderam ouvir os gritos, mas não prestaram socorro. Desses 25, dezesseis também respondem pela ocultação de cadáver.

(Com Estadão Conteúdo)

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