Bombeiros continuam buscas por vítima de desabamento

Carteira de desaparecido foi encontrada em meio aos escombros; trabalho no local já ultrapassa 20 horas

Por Da Redação
3 dez 2013, 16h41

**1/15** Bombeiros encontram na tarde desta quinta-feira (5) o corpo do operário Edenilson de Jesus dos Santos, 24, vítima do desabamento de um prédio de cinco andares em Guarulhos (SP) na última segunda-feira (2) *(Beto Martins/Futura Press/VEJA)*

**2/15** Bombeiros fazem buscas no local onde pode estar o operário Edenilson Santos *(Divulgação/Corpo de Bombeiros/VEJA)*

**3/15** Bombeiros continuam as buscas de possíveis soterrados na manhã desta terça-feira (3), após o desabamento de um prédio de cinco andares na Avenida Presidente Humberto Castelo Branco, em Guarulhos, SP *(Alex Falcão/Futura Press/VEJA)*

**5/15** Prédio de cinco andares desaba na Avenida Presidente Humberto Castelo Branco, altura do número 1.900, em Guarulhos (SP), na noite desta segunda-feira (02). Mais de 20 equipes do Corpo de Bombeiros de Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes foram acionadas. Bombeiros buscam possíveis vítimas soterradas *(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**10/15** Prédio de cinco andares desaba em Guarulhos, na Grande São Paulo *(Beto Martins/Futura Press/VEJA)*

**13/15** Mais de 20 equipes do Corpo de Bombeiros de Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes foram acionadas para buscar possíveis vítimas do desabamento *(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**14/15** Mais de 20 equipes do Corpo de Bombeiros de Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes foram acionadas para buscarem por pssíveis sobreviventes *(Edison Temoteo/Futura Press/VEJA)*

As equipes do Corpo de Bombeiros completaram vinte horas de buscas pelo ajudante de pedreiro Edenilson dos Santos, de 24 anos, o único dos treze trabalhadores que estaria no prédio em construção que desabou em Guarulhos, na Grande São Paulo, na noite desta segunda-feira. A carteira com documentos de Santos foi encontrada em meio aos escombros.

As buscas estão concentradas no provável local onde estaria o operário no momento em que a estrutura ruiu: entre o segundo subsolo, o mais profundo da construção, e o alojamento, acima. As equipes determinaram o local com a ajuda de cães farejadores e encontraram um chuveiro ainda com o registro aberto. A suspeita é que Santos estivesse tomando banho e tenha tentado correr para uma escada. Ele também trabalhava como vigia noturno no local.

Sessenta homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros continuam nas buscas e remoção do entulho. A construção tem nove pavimentos: dois subsolos, um mezanino, térreo e mais cinco andares.

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Cinco casas vizinhas ao prédio em construção que desabou continuam interditadas. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Paulo Victor Novaes, a medida é preventiva. “Temos uma máquina de 40 toneladas sendo operada na retirada de escombros. Qualquer movimento errado pode atingir as residências e não queremos ter novas vítimas”, diz o coordenador.

Segundo a prefeitura de Guarulhos, nove famílias foram afetadas e encaminhadas para abrigos da região.

(Com Estadão Conteúdo)