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Bola nega ter matado Eliza e ocultado o corpo da jovem

Ex-policial depôs durante uma hora e meia e afirmou que a denúncia contra ele 'não é verdadeira'. Réu também tentou desqualificar a investigação policial

Por Pâmela Oliveira, de Contagem
27 abr 2013, 05h28

Acusado de ser o executor de Eliza Samudio, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola, depôs durante uma hora e meia na madrugada deste sábado, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O réu não revelou o maior mistério em torno da morte de Eliza: o destino do corpo da jovem. Bola, que voltará ao júri na manhã deste sábado para responder às perguntas da promotoria e dos advogados de defesa, afirmou que a denúncia contra ele “não é verdadeira”. E disse que está preso há três anos “injustamente”.

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A inquirição de Marcos Aparecido começou à meia-noite de sábado, 15 horas após o início da sessão do Tribunal do Júri. O advogado Ércio Quaresma, que cansou jurados e plateia exigindo a leitura de peças dos autos por dez horas nesta sexta-feira, provou o próprio veneno. Ao descobrir, às 23h, que a sessão não seria encerrada, Quaresma tentou impedir que seu cliente fosse inquirido. Alegando cansaço, ele suplicou à juíza Marixa Fabiane que Bola prestasse depoimento na manhã de sábado. A magistrada consultou o Conselho de Sentença e Bola começou a ser ouvido.

Depoimento – O ex-policial disse que foi “tratado como um cachorro” pelos delegados que investigaram a morte de Eliza Samudio. Seguindo a estratégia de sua defesa, tentou desqualificar a investigação policial. A escolha do alvo foi a mais óbvia: o delegado aposentado Edson Moreira, que presidiu a apuração do crime.

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Marcos Aparecido contou que desde meados de 1991 há uma animosidade entre ele e Moreira. O homem acusado de ter esganado friamente Eliza Samudio diz, entre outras coisas, que Moreira pediu que ele torturasse um suspeito para que confessasse um crime na época em que o réu era policial e Moreira, delegado. Bola diz ter se recusado, o que teria gerado agravado o problema entre os dois.

Após o depoimento, a magistrada leu uma petição escrita por Sônia de Fátima da Silva Moura, mãe de Eliza, destituindo os advogados José Arteiro Cavalcante e Adnam Linhares, que trabalha com Arteiro. A petição chegou após a defesa ter divulgado a gravação de um programa de televisão no qual Arteiro critica a atuação do promotor Henry Castro e afirma ter feito acordo com a defesa de Dayanne Souza, ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes.

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