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Blairo Maggi diz que não quer mais indicar ninguém ao Dnit

Senador era padrinho político do diretor-geral Luiz Antonio Pagot, que pediu demissão nesta segunda-feira

Por Luciana Marques
25 jul 2011, 19h24

No mesmo dia em que orquestrou a demissão de Luiz Antonio Pagot da direção-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que não deseja mais indicar nenhum nome para cargos da pasta dos Transportes. Revoltado com a série de demissões promovida Palácio do Planalto, Maggi afirmou que não quer mais responder por atos de terceiros. “Quando você indica e tudo vai bem, o ônus é de quem foi indicado. Agora, se der errado, o problema recai sobre quem indicou”, reclamou.

Sobre a demissão de Pagot, seu afihado político, o senador afirmou que o pedido de exoneração foi a melhor saída. Isso porque o diretor estava “se expondo demais” publicamente e não tinha condições políticas de continuar no cargo. Maggi disse também que a demissão de Pagot será uma perda para o estado de Mato Grosso, base eleitoral do senador.

Despedida – Às 11h da manhã, Pagot reuniu cerca de 400 servidores em um auditório na sede do Dnit para se despedir. Em um discurso de improviso de cerca de quinze minutos, comunicou aos funcionários sobre seu pedido de demissão e agradeceu o empenho de todos.

O diretor também fez um balanço dos quatro anos em que esteve no cargo e rebateu a declaração do ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, que disse que o Dnit tem um “DNA corrupto”. “Uma autarquia que paga um bilhão de reais por mês não é um órgão da denúncia, mas um órgão que trabalha muito.” Ele também reclamou da falta de funcionários e de equipamentos, como computadores, no Dnit. Ao final, Pagot foi aplaudido de pé por parte dos funcionários e cumprimentou alguns deles pessoalmente.

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Pagot pediu exoneração na manhã desta segunda-feira ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O pedido também foi encaminhado à presidente Dilma Rousseff. O diretor antecipou-se ao Planalto, que prometeu demiti-lo após suas férias, que terminariam no dia 4 de agosto. Ele também pediu ao ministro o cancelamento de suas férias.

A demissão de Pagot vem se arrastando desde que ele foi afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff em 2 de julho, mesmo dia em que VEJA apontou o esquema de propina na pasta dos Transportes.

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