Beneficiado pelos programas habitacionais da cidade de São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) declarou voto nesta segunda-feira à presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter dito repetidas vezes que não apoiaria nenhum dos grandes candidatos à Presidência, o líder dos sem-teto, Guilherme Boulos, decidiu assumir a posição.
Em nota publicada na página do MTST no Facebook, Boulos acusa o PT de fortalecer o “conservadorismo” e a “despolitização”, mas afirma que o PSDB representa um “retrocesso ainda maior”, repetindo os ataques da campanha petista ao tucano. “Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao governo federal. Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares”, escreveu. Mesmo que o apoio só tenha sido oficializado nesta segunda-feira, o grupo já vinha compartilhando denúncias contra o senador tucano na internet.
Apesar das diferenças alardeadas – o MTST é alinhado ao PSOL e ao PSTU -, a declaração de apoio não deixa de ser uma troca de favores: a gestão Fernando Haddad (PT) entregou ao movimento dois terrenos invadidos, um no Campo Limpo e o outro em Itaquera, por meio do Minha Casa, Minha Vida. A prefeitura foi alvo de uma representação do Ministério Público por beneficiar integrantes do movimento na fila de programas habitacionais – a administração municipal nega a acusação.
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Em maio, a presidente Dilma Rousseff se encontrou com Boulos em São Paulo. Na ocasião, ela se comprometeu a regularizar a invasão batizada de Copa do Povo, a alguns quilômetros do Itaquerão, estádio da abertura da Copa. O MTST, por sua vez, cancelou protestos marcados para o dia de abertura do evento esportivo.
Lula nega crise com Congresso e descarta reforma ministerial
O presidente disse nesta terça-feira, em café com jornalistas no Palácio do Planalto, que não tem, atualmente, “nenhuma previsão” de promover uma mudança na sua equipe. A declaração acontece em meio a um impasse na articulação política envolvendo governo federal e Congresso. Saiba mais no Giro VEJA desta terça-feira.
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