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Beltrame muda discurso e elogia ‘segurança privada’ nas ruas do Rio

Em audiência na Comissão de Segurança, na Alerj, há dois meses, secretário fez duras críticas ao projeto que deputado classificou como ‘milícia oficial’. Agora, ele agradeceu o apoio da instituição

Por Da Redação 23 fev 2016, 20h02

No final do ano passado, a Secretaria de Governo do Rio de Janeiro firmou parceria com a Federação do Comércio (Fecomércio) para reforçar o patrulhamento em três regiões da cidade. O projeto, com previsão de investimento de 44 milhões em dois anos, colocou militares, policiais aposentados ou de folga em áreas como Lagoa, Aterro do Flamengo e Méier. A ideia não passou pelo crivo da Secretaria de Segurança. Tanto que, em uma reunião da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa (Alerj), em dezembro, o secretário da pasta, José Mariano Beltrame, fez duras críticas ao projeto e comparou a ‘vigilantes de shopping’. Passados dois meses, Beltrame mudou radicalmente seu posicionamento. Na manhã desta terça-feira, durante um evento na Cidade da Polícia, na Zona Norte, ele elogiou a iniciativa dos empresários que continuam investindo para tentar a frear a violência que se espalha pelas ruas do Estado.

“A Fecomercio quebrou o paradigma. Parabéns por isso. Muitos outros (parceiros da iniciativa privada) entraram e ficaram pelo caminho. Só vocês estão conosco hoje. Agradeço porque esse mesmo gesto já havia sido feito pela Policia Militar no lançamento do programa Segurança Presente. Hoje digo que é uma ação exitosa pelos resultados que tem”, afirmou Beltrame durante a assinatura de um convênio em que a Fecomércio oferece 1 300 bolsas de estudo para parentes de policiais civis.

O programa chegou a ser duramente atacado pelo deputado Paulo Ramos (PDT) durante a sessão na Alerj, classificando o projeto como uma espécie de ‘milícia oficial’. Presidente da Fecomércio, Orlando Diniz disse na mesma solenidade que já há estudos para que o programa seja estendido para o centro da cidade, onde ladrões têm atacado pedestres a todo instante. Desde 1º de dezembro de 2015, 979 suspeitos foram detidos nas três áreas de atuação do programa. Projeto semelhante também feito pela Secretaria de Governo, o Lapa Presente começou em janeiro de 2014 e, em pouco mais de dois anos, cumpriu 496 mandados de prisão e prendeu 310 ladrões em flagrante e 144 por tráfico de drogas.

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