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‘Batman’ e outros mascarados são presos em protesto

Ato no Centro da capital pedia fim do projeto de lei que proíbe uso de máscaras

Por Da Redação
25 set 2013, 21h13

Pelo menos seis mascarados – um deles vestido com a fantasia do super-herói Batman – foram detidos nesta quarta-feira à noite em protesto no Centro do Rio. A Polícia Militar (PM) prendeu os manifestantes porque eles se recusaram a tirar as máscaras. Cobrir o rosto em protestos é proibido por projeto de lei aprovado no último dia 10 pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

O protesto começou em frente ao edifício do Ministério Público do Estado do Rio, na Avenida Marechal Câmara. Cerca de 150 manifestantes exigiam que a procuradoria entre com recurso no Tribunal de Justiça contra a proibição das máscaras, que consideram inconstitucional. Após conversarem com promotores, o grupo seguiu em passeata até o Palácio Tiradentes, sede da Alerj. A avenida Presidente Antônio Carlos, principal acesso ao palácio, foi interditada. Exemplares da Constituição chegaram a ser queimados.

Entre os presentes, havia mascarados integrantes do grupo Black Bloc, apontado como responsável por parte dos atos violentos ocorridos durante protestos no Rio nos últimos três meses. Além de recusaram-se a descobrir os rostos, eles ainda distribuíram máscaras aos demais participantes. “Cabral, vai ter que prender todo mundo”, gritavam em coro. O primeiro preso foi o Batman, que na 17ª Delegacia de Polícia (DP) identificou-se como Eron Melo. Ele vai sempre às manifestações vestidos como o Homem Morcego.

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Comissão – Após conversa com os manifestantes, o promotor de Justiça Paulo Wunder Alencar informou que o Ministério Público estuda extinguir a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (Ceiv). Segundo ele, seu papel já foi cumprido. O governo do Rio informou estar de acordo com a decisão e que vai revogar o decreto.

De manhã, alunos da Universidade Gama Filho fizeram outro protesto na porta do MP. Com cartazes, os estudantes questionavam o futuro da instituição, que pertence ao Grupo Galileo e suspendeu as aulas em agosto deste ano. Centenas de estudantes não sabem como concluirão a formação acadêmica.

(Com Estadão Conteúdo)

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