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Barbosa não comparece à posse de Lewandowski no STF

Em discurso de posse, ao lado de Dilma, novo presidente da corte retomou a defesa da recomposição salarial dos magistrados

Por Da Redação
10 set 2014, 18h58

Desafetos declarados, o ex-presidente do Supremo Tribunal Fedearl (STF), Joaquim Barbosa, não compareceu nesta quarta-feira à posse do seu sucessor no comando da corte, Ricardo Lewandowski. A assessoria do STF confirmou que Barbosa foi convidado para a cerimônia – o comparecimento não era obrigatório.

Escolhido para fazer o discurso de saudação na posse, o ministro Marco Aurélio Mello criticou indiretamente o ex-presidente. Marco Aurélio afirmou que cabe ao novo presidente “velar pela harmonia” entre os integrantes do Supremo: “Compete ao presidente, com força de caráter, velar pela harmonia no colegiado considerados diferentes experiências, estilos e pensamentos. Como sempre digo, ser um algodão entre os cristais, o exemplo maior de tolerância com as ópticas dissonantes, não permitindo que desacordos em votos afetem a interação. Deve coordenar, com a cortesia indispensável, as opiniões convergentes e divergentes na direção do resultado comum que todos almejam”, disse Marco Aurélio Mello.

A expressão “algodão entre os cristais” foi usada pelo ministro no final da sessão de abertura do semestre do Judiciário, no início de agosto. Na ocasião, Mello, ao falar sobre o ex-presidente do STF, afirmou: “Nosso ministro Joaquim Barbosa não era algodão entre cristais”, e completou: “Era aço”.

No discurso de posse, Lewandowski citou críticas que o tribunal recebe por um protagonismo mais acentuado “ou até mesmo exagerado”. Ele retomou a defesa da recomposição salarial dos magistrados, falando em esforço “sobre-humano” dos juízes, além de prometer enviar ao Congresso o novo Estatuto da Magistratura. Sentado ao lado da presidente Dilma Rousseff – que reduziu a proposta orçamentária do Judiciário enviada ao Congresso Nacional para 2015 -, Lewandowski afirmou que é preciso “restaurar a autoestima dos honrados magistrados e operosos servidores do Poder Judiciário”, cuja importância “não tem sido adequadamente reconhecida pela sociedade e autoridades em geral”. “Particular atenção será dada à recuperação de suas perdas salariais, de modo a garantir-lhes uma remuneração condigna com o significativo múnus público que exercem”, disse Lewandowski ao final do discurso.

(Com Estadão Conteúdo)

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