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Bando que roubou fábrica da Samsung teve ‘colaboração interna’, diz polícia

Mercadoria roubada foi avaliada em 80 milhões de reais; segundo delegado, os ladrões obtiveram informações privilegiadas para entrar no local

Por Da Redação
7 jul 2014, 20h27

O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas (SP), Carlos Henrique Fernandes, afirmou nesta segunda-feira que a quadrilha que assaltou uma fábrica da Samsung tinha “informações privilegiadas” e contou com “colaboração interna”. A carga roubada foi avaliada em 80 milhões de reais. “É uma quadrilha especializada, que detinha muitas informações da rotina de trabalho e do tipo de equipamento que eles pretendiam levar. Obtiveram informações privilegiadas. Nós entendemos que, de alguma forma, houve colaboração interna para que esse crime fosse efetivado”, disse à Rádio CBN de Campinas.

A polícia aponta que o bando conseguiu driblar a segurança da fábrica com extrema facilidade. Não foi levado nenhum dos equipamentos eletrônicos munidos de rastreadores, posicionados estrategicamente nos estoques para serem localizados em casos de roubo.

Segundo o delegado, os ladrões assaltaram uma van que transporta os funcionários do turno da noite. Vestindo o uniforme da empresa e portando crachás, eles passaram pela portaria sem serem percebidos. Dentro da fábrica, dominaram os seguranças e seguiram para os setores de distribuição de mercadoria. Formado por cerca de trinta pessoas, o grupo fez 200 funcionários reféns. “Eles certamente tinham fuzis, mas essas armas não foram vistas pelos reféns. Lá dentro eles se separaram e começaram a escolher o que seria levado”, afirmou o delegado.

Foram usados sete caminhões para transportar cerca de 40.000 aparelhos, como tablets, smartphones e notebooks – alguns funcionários foram obrigados a carregar as carretas. O delegado também afirmou que se trata de uma quadrilha especializada em roubo de material eletrônico. “Eles com certeza têm um esquema para a receptação desses produtos, possivelmente na informalidade, e esperamos chegar logo a eles”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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