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Policiais militares encerram greve na Bahia

Após acordo com o comando da PM, líderes grevistas conseguiram aprovar proposta pelo encerramento da paralisação em assembleia esvaziada em Salvador

Por Cida Alves, de Salvador
11 fev 2012, 18h59

Os policiais militares da Bahia decidiram encerrar neste sábado a greve que já durava 12 dias. A decisão foi tomada em assembleia dos grevistas, às 20h30, depois que os líderes do movimento apresentaram a proposta de encerrar o movimento. Segundo informações do deputado estadual Capitao Tadeu, que participava das negociações, a proposta foi levada para o encontro depois de um acordo com o comando da PM, na tarde desde sábado.

Marcada para iniciar às 16 horas, a terceira assembleia consecutiva dos policiais militares em greve na Bahia começou com três horas de atraso e bastante esvaziada. O sábado de sol parece ter sido um inimigo da concentração dos grevistas, que aparecerem em número bem menor que nos dias anteriores ao ginásio do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, em Salvador.

Os policiais colaram no portão a pauta de reivindicações. Eles pedem o pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) de níveis 4 e 5 neste ano e em 2013, respectivamente. Além do relaxamento das prisões dos líderes do movimento que foram detidos, os policiais também querem que os policiais grevistas não sejam punidos. Segundo o movimento, a comissão negociadora não cederá em nenhum dos três pontos de pauta. Na manhã da última quinta-feira, o comandante-geral da PM, Alfredo Castro, havia anunciado que, para o comando, a greve havia terminado e que os policiais que não retornassem ao trabalho seriam punidos com corte de ponto e processos administrativos.

O governo ofecere para os grevistas pagamento escalonado das GAPs 4 e 5 entre novembro deste ano e 2015. Também prometeu não punir os grevistas que participaram do movimento pacificamente. Sobre as prisões dos líderes grevistas, o governo informou o assunto compete à Justiça.

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A greve da PM na Bahia já dura 12 dias. O movimento enfraqueceu após a prisão do seu principal líder, o ex-soldado Marco Prisco, na última quinta-feira, quando os grevistas desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa depois de 10 dias no local. A rendição de Prisco veio horas após a divulgação de escutas telefônicas feitas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública da Bahia nas quais Prisco articularia atos de vandalismo e a invasão de um quartel. Os policias que participaram do motim afirmam que Prisco só se entregou para evitar que houvesse uma invasão do prédio pela Força Nacional e pelo Exército, que faziam um cerco ao local.

(Atualizada às 20h35)

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