Oficiais da PM decidem não aderir à greve na Bahia
Em assembleia, associação dos oficiais decidiu que irá reivindicar aumento salarial na mesa de negociações, não paralisando suas atividades
Os policiais militares ligados à Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) decidiram não aderir à greve da categoria, iniciada na semana passada. A decisão foi tomada após assembleia realizada na noite desta quinta-feira “em respeito ao povo da nossa querida Bahia”, de acordo com nota oficial da associação divulgada no site da entidade. A reunião, que contou com cerca de 200 pessoas, começou às 19 horas e avançou madrugada adentro.
Segundo a associação, apesar de a proposta salarial apresentada pelo governo do estado não atender às reivindicações da categoria, elas serão negociadas, a partir de agora, “numa mesa de negociação permanente com a participação de representantes do governo, da Polícia Militar e das Associações de Oficiais e Praças”. No texto, os oficiais deixam claro que nunca apoiaram a greve, deflagrada pelas associações de soldados e sargentos, e respeitam a legalidade.
Negociações – Mesmo com o líder grevista Marco Prisco preso após a desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã desta quinta-feira, as negociações entre os grevistas e o governo do estado não avançam. Na noite de quinta, os policiais militares que deixaram a Assembleia Legislativa decidiram, em assembleia no ginásio do Sindicato dos Bancários, continuar de braços cruzados. Mais cedo, uma reunião entre representantes do governo e das associações de soldados, oficiais e praças também terminou sem consenso.
(Com Agência Estado)