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Assassinato no motel: jovem acusada de matar namorado permanecerá presa

Verônica Verone tem prisão prorrogada por mais 25 dias. Polícia investiga possibilidade de participação de terceira pessoa no crime

Por Da Redação
19 Maio 2011, 12h50

A prisão de temporária da estudante Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, cujo prazo terminaria na sexta-feira, foi prorrogada por mais 25 dias. A jovem está encarcerada na penitenciária Bangu 7 desde segunda-feira, dia em que se confessou ter enforcado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, dentro de um motel em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói.

Na quarta-feira, depois que a polícia teve acesso ao laudo dos peritos, surgiram novas suspeitas sobre o crime. A informação divulgada pelos especialistas é de que o corpo de Fábio não tinha sinais de estrangulamento. Isso contradiz as primeiras declarações de Verônica, de que havia enforcado a vítima com um cinto em legitima defesa.

Com o laudo, a polícia começa a investir em outras linhas de investigação. Não é descartada a possibilidade de uma terceira pessoa ter tido envolvimento no crime. Segundo a delegada adjunta da 77ª DO (Icaraí) Juliana Rattes, não há indícios de que outra pessoa tenha participado da morte do empresário, mas, por causa dos depoimentos já prestados, a hipótese deve ser analisada.

Rattes também trabalha com a possibilidade de Verônica ter planejado a morte do empresário, o que descartaria a hipótese de legitima defesa. Isso vai contra a versão dada pelo advogado da acusada, Rodolfo Thompson, de que a jovem só atacou Fábio por ter se recordado de um abuso sexual ocorrido quando tinha sete anos. Na segunda-feira, Verônica disse à polícia que o pai havia tentado estuprá-la.

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A mãe de Verônica, Elizabeth Verone, prestou depoimento, na quarta-feira, na delegacia de Icaraí, Niterói. Ela chegou de óculos escuros e mascara cirúrgica para não ser reconhecida posteriormente. Elizabeth prestou esclarecimentos durante cinco horas e acabou por contradizer, algumas vezes, as declarações da filha.

Pouco afinadas na versão final sobre o crime, a mãe informou que Fábio não passou um mês em sua casa, como Verônica havia dito. Elizabeth disse que não presenciou a ingestão do detergente, apesar de ter afirmado que a vítima o fato ocorreu.

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