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Após prisão de Dirceu, governo tenta se desvincular da Lava Jato

Ministro da Defesa e conselheiro de Dilma Rousseff, Jaques Wagner disse nesta segunda-feira que Lava Jato deve ser mantida em 'canal paralelo'

Por Gabriel Castro
3 ago 2015, 12h10

No dia em que a Polícia Federal prendeu José Dirceu por seu envolvimento no esquema do petrolão, o governo não alterou a estratégia de tratar a Operação Lava Jato como algo alheio à gestão de Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, um dos principais articuladores do governo, se esquivou do assunto.O petista afirmou que a prisão não foi tema da reunião semanal de coordenação política, da qual a presidente participou no fim da manhã.

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Wagner afirmou apenas que as investigações sobre o petrolão não podem parar o país. “Nós precisamos ter dois canais paralelos. As investigações seguem e o país também segue com suas empresas funcionado e com a economia também”, disse ele, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, também participou da coletiva e disse que, mesmo com as provas de que atuação criminosa de José Dirceu se estendeu até 2012, não há preocupação com possíveis consequências sobre o governo de Dilma Rousseff. “Todos nós confiamos muito na conduta da presidente Dilma. Em nenhum momento passa por nós qualquer expectativa de que se aproxime dela qualquer investigação”, afirmou.

Ministérios – Cada vez mais isolado e em meio a uma grave crise de popularidade, o governo também cogita abandonar outra promessa de campanha de Dilma Rousseff e enxugar o número de ministérios (hoje, são 39). Ao longo da campanha, Dilma sempre rechaçou essa hipótese e atacou os adversários que prometiam reduzir a quantidade de pastas. Agora, o governo estuda adotar a medida. “Podem estar se fazendo cenários. Eu acho que é sempre possível fazer a racionalização da máquina”, afirmou o ministro da Defesa.

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