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Após depor, ‘prefeita ostentação’ deve ir para Corpo de Bombeiros, diz Justiça

Justiça Federal do Maranhão determinou que ex-prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Rocha (ex-PP) vá para quartel, após falar à PF, até a próxima segunda-feira

Por Luís Lima
26 set 2015, 15h46

A Justiça Federal do Maranhão proferiu uma decisão controversa sobre caso que envolve a ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha (ex-PP), que ganhou o título de ‘prefeita ostentação’, por compartilhar suas vida luxuosa nas redes sociais. Apesar de negar o pedido de liberdade provisória, por ora, determinou que Lidiane deverá ser levada ao quartel do Corpo de Bombeiros da capital, São Luís, após prestar depoimento, na Polícia Federal, até a próxima segunda-feira. A informação consta em documento obtido por VEJA. Contra a ex-prefeita pesa um mandado de prisão preventiva.

Nos bastidores, investigadores especulam que a decisão seria, na prática, uma manobra para acabar liberando a ex-prefeita de ser presa, após ela, que está foragida desde 20 de agosto, se entregar. Isso porque a Justiça diz que analisará, novamente, o pedido de liberdade temporária feita pela ex-prefeita, após o fim desse processo.

Na última semana, a PF entregou à Justiça o relatório final de indiciamento de Lidiane, que terá de responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude em licitação. De acordo com o documento, a ex-prefeita, seu ex-namorado e ex-secretário de Articulação Política, Beto Rocha, e o ex-secretário de Agricultura Antonio Gomes da Silva sacaram 300 000 reais sobre contratos de merenda escolar. A estimativa da PF é de que a fraude à licitação, neste caso, tenha chegado a 1 milhão de reais.

A justificativa para a negação do pedido de liberdade é a de que Lidiane não comprovou que não tem relação com a série de suspeitas. Além disso, cita que ela permanece em local incerto, à revelia da lei. O alívio à prisão teria um motivo: “Por outro lado, a requerente demonstra interesse em se apresentar perante à Justiça e prestar os esclarecimentos necessários à elucidação dos fatos”, justifica no documento o juiz José Magno Linhares Moraes.

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Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão. Ela governava uma cidade de 40 000 habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação extrema com a beleza marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação A esperança do povo.

Lidiane teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores de Bom Jesus em 5 de setembro. Ela consta também na lista de pessoas que não podem deixar o país – o Sistema Nacional de Procurados e Impedidos (Sinpi), da Polícia Federal.

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