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Após cargo para o PRB, Russomanno desiste de disputar governo de SP

Apresentador de TV diz que sua meta agora é ser "puxador de votos" para aumentar a bancada do partido

Por Felipe Frazão
28 Maio 2013, 15h34

Celso Russomanno declarou nesta terça-feira que retirou sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. A afirmação foi feita no final da cerimônia no Palácio dos Bandeirantes em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou ao PRB, partido de Russomanno, um cargo no primeiro escalão da administração estadual. Russomanno já havia declarado ter “o sonho de ocupar um cargo no Executivo” paulista e estava entre os cotados para entrar na disputa eleitoral de 2014.

Surpresa eleitoral na disputa pela prefeitura de São Paulo no ano passado – com 1,3 milhão de votos -, Russomanno disse que sua meta agora é “ser um puxador de votos” para aumentar a bancada de deputados federais do PRB de oito para 25 parlamentares. Ele deve se candidatar a deputado federal, embora não descarte concorrer à única vaga no Senado de São Paulo que será disputada nestas eleições. Nas contas do PRB, aumentar a bancada significa ampliar o tempo do horário eleitoral gratuito na TV, estabelecido pela Justiça Eleitoral de acordo com o número de deputados. Nesse sentido, há quem já cogite no partido que ele possa disputar novamente a prefeitura em 2016.

Alckmin deu posse nesta terça a Rogério Hamam (PRB) na pasta de Desenvolvimento Social e “amarrou” o partido, cujo apoio era cobiçado pelo PT paulista.

O governador também promoveu o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM) a secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

Apoios – As nomeações ampliaram o arco de partidos que apoiam a reeleição do governador em 2014. Alckmin tentou desvincular as nomeações do cenário eleitoral, mas considerou os partidos entre os aliados do governo. Ele elogiou Garcia, cotado para ser candidato a vice-governador na chapa majoritária, e fez elogios a Russomanno – a quem chamou de “nosso sempre deputado” e “baluarte da luta pelos direitos do consumidor” – e ao presidente nacional do PRB, Marcos Pereira. Do lado do PRB, os elogios vieram da boca do deputado federal Vinicius Carvalho (PRB-RJ), ex-presidente do partido em São Paulo. Segundo ele, o partido entende que a reeleição de Alckmin é “a melhor opção”.

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Recém-filiado ao PRB, Hamam disse ter trabalhado na campanha de Russomanno para a prefeitura de São Paulo no ano passado e afirmou não ser ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, como os principais líderes do partido. Para ele, a entrada do PRB no governo e o apoio à reeleição de Alckmin “consolidam um namoro que vinha sendo costurado há algum tempo”. “Estamos totalmente envolvidos e imbuídos nos projetos do governador e na sua futura campanha de reeleição”, disse o novo secretario.

Rodrigo Garcia afirmou que o DEM “tem compromisso com Alckmin” e que o partido “mantém a coerência de oposição ao governo federal”. Ele indicou que o partido quer indicar o vice-governador como fez na eleição de 2010, sem se colocar como pré-candidato. “O Democratas tem sim expectativa, tem tamanho e tem como contribuir com a chapa majoritária do Alckmin, mas vamos avaliar as condições eleitorais no momento certo”, disse Garcia.

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