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Antes do recesso, Câmara eleva salários de parlamentares, Dilma e ministros

Presidente, vice e ministros passarão a receber R$ 30,9 mil. Parlamentares, PGR e ministros do STF terão reposição maior, e remuneração vai a R$ 33,7 mil

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 dez 2014, 17h50

A toque de caixa, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o reajuste salarial dos Três Poderes da República. A Casa alegou que a elevação dos subsídios é necessária para corrigir a inflação dos últimos quatro anos, quando foi dado o último aumento. O texto, para entrar em vigor, ainda tem de ser avalizado pelo Senado – onde deve ser aprovado com a mesma celeridade.

Com a mudança, o salário da presidente da República, Dilma Rousseff, do vice-presidente, Michel Temer, e dos 39 ministros de Estado passará de 26.723,13 reais para 30.934,70 reais por mês – um reajuste de 15,76%, conforme proposto pelo Planalto.

O aumento para deputados e senadores, que atualmente ganham o mesmo que a presidente, será ainda maior: 26,3%. Com isso, a remuneração mensal chega a 33.763 reais mensais. Além do subsídio, os congressistas ainda têm gastos com alimentação, moradia, gasolina, passagens aéreas e manutenção do escritório parlamentar bancados por verba pública.

O plenário da Câmara também elevou a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Inicialmente, os representantes do Judiciário, que hoje recebem 29.400 reais, pleiteavam um novo salário de 35.900 reais. No entanto, após acordo, ficou firmado que eles receberão o mesmo que os congressistas – 33.763 reais.

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O aumento salarial do Legislativo é justificado pelo presidente da Câmara como uma medida obrigatória ao final das legislaturas, o que evitaria que deputados e senadores que iniciam um novo mandato em 2015 “legislem em causa própria”. A medida, no entanto, terá um efeito cascata sobre outros poderes, já que o subsídio de deputados estaduais, vereadores, juízes, desembargadores, promotores e procuradores de Justiça é vinculado ao recebido pelos representantes do Legislativo e do Judiciário.

Para entrar em vigor em 2015, a matéria pode ser aprovada ainda nesta noite pelo Senado Federal – já que, a partir da próxima semana, os congressistas estarão em recesso.

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