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Alckmin rompe com consórcio e obras do monotrilho são suspensas

Metrô acusa empreiteiras de abandonarem obras e afirma que multa pode chegar a R$ 100 milhões; Andrade Gutierrez e CR Almeida apontam atrasos em projetos do metrô

Por Da Redação
18 jan 2016, 19h04

O Metrô de São Paulo rompeu os contratos com os consórcios Monotrilho Pátio e Monotrilho Estações, formados pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e CR Almeida, e suspendeu as obras na linha 17-ouro do monotrilho. A Companhia do Metropolitano de São Paulo, que opera o metrô na capital paulista, alega que as construtoras descumpriram termos contratuais ao paralisarem as obras. Segundo vistorias do Metrô, as construções estariam abandonadas, o que as empresas negam. A informação foi revelada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico.

O metrô acusa as empreiteiras de terem desacelerado o ritmo das obras, descumprido os prazos estabelecidos e não atendendo às notificações para a retomada dos trabalhos. “O Metrô realizou vistorias que indicaram o abandono das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro”, diz a empresa pública em nota. Prometida pelo governador Geraldo Alckmin para ser inaugurada antes da Copa do Mundo de 2014, a linha 17-ouro liga o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ao Estádio do Morumbi, zona oeste da cidade.

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Responsáveis pela construção do pátio de manobras e de três das oito estações da primeira fase da linha, as empreiteiras dizem não ter sido notificadas sobre a decisão do Governo do Estado em rescindir os contratos, negam ter abandonado as obras e afirmam que, “diante dos sucessivos atrasos por parte do Metrô e da sua falta de planejamento para as obras”, entraram na justiça em dezembro de 2015 para buscar as rescisões. “Há meses as empresas buscam uma negociação com o Metrô em relação aos problemas enfrentados nas obras”, afirmam Andrade Gutierrez e CR Almeida em nota.

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Os principais problemas para a execução das obras, de acordo com as empresas, são a falta de liberação de frentes de serviço e de projetos executivos pela operadora do metrô, que não teria entregado 40% dos projetos de estações e cumprido apenas metade do projeto do pátio de manobras.

Segundo o metrô, no entanto, as construtoras podem ser multadas em até 100 milhões de reais. O segundo colocado nas licitações para a construção da linha 17-ouro será consultado sobre o interesse em assumir as obras.

(Da redação)

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