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Alckmin quer estender bônus para quem economizar água

Para recuperar nível das represas, governador irá prolongar desconto de 30% na conta para quem gastar menos. Nesta quinta, Cantareira chegou a 18,7%

Por Da Redação
10 jul 2014, 20h55

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que pretende prolongar o desconto de 30% aos consumidores que continuarem economizando água. O bônus na conta de quem consumir menos deverá ser mantido também no período de chuvas, previsto para os meses de setembro e outubro. “O bônus vai continuar, inclusive estamos estudando prolongá-lo mesmo no período das chuvas para poder recuperar as represas”, afirmou Alckmin, durante visita ao interior paulista.

Na quarta-feira, Alckmin afirmou não ver “necessidade” na aplicação de multa aos moradores que consumirem água em excesso porque houve boa adesão à campanha pelo uso racional da água. Segundo o governador, 91% da população de São Paulo passou a economizar água. “Metade desses ganhou o bônus porque ultrapassou 20% de economia, fazendo uso racional da água, e metade não atingiu, mas também reduziu”, afirmou.

O desconto de 30% no valor da conta foi anunciado em março deste ano como medida emergencial por causa do nível crítico do Sistema Cantareira.

Nesta quinta-feira, o nível do reservatório chegou à marca de 18,7%, segundo as medições da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Desse total, apenas 0,2% corresponde ao volume útil do sistema, que tem capacidade total de cerca de 1 trilhão de litros. A captação de água do volume morto, anunciada em 15 de maio pelo governo paulista, teve início em 4 de junho e fez com que o nível do Cantareira passasse de 8,2% para 26,7%. De lá para cá, contudo, houve queda de 8% no total de água armazenado no reservatório.

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Cantareira está perto de contar apenas com o volume morto

De acordo com o boletim do comitê anticrise que monitora a seca do manancial, a Sabesp retirou pelo menos 26% de água do volume morto em apenas 35 dias, o que equivale a 47,3 bilhões de litros dos 185,6 bilhões de litros que podem ser usados.

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O Sistema Cantareira abastece 8,8 milhões de consumidores na Grande São Paulo. As represas vêm secando nos últimos meses e, desde o final do ano passado, a falta de chuvas leva a capacidade a níveis alarmantes.

(Com Estadão Conteúdo)

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