Alckmin garante: haverá metrô no dia de abertura da Copa
Governador afirmou que nova paralisação não faz sentido - e que seria puro oportunismo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu nesta terça-feira que o serviço de metrô funcionará normalmente na próxima quinta, dia em que o estádio do Itaquerão, na Zona Leste da capital paulista, sediará a abertura da Copa do Mundo. A cidade viveu dias de caos durante a greve dos metroviários, que teve início na quinta-feira da semana passada e foi suspensa na noite desta segunda. Na assembleia que definiu a retomada das atividades, os metroviários agendaram para a noite desta quarta-feira uma reunião em que vão decidir se retomam a greve – o que poderia provocar uma paralisação do sistema justamente no dia da abertura do Mundial.
Leia também:
No sindicato, foi dia de cerveja e dominó
Greve descabida: metroviário tem maior reajuste do setor
Ao ser questionado sobre um possível “plano B” do governo e caso de paralisação, Alckmin afirmou que haverá metrô e trem para levar os torcedores até o Itaquerão, palco da partida entre Brasil e Croácia. “A paralisação seria um enorme oportunismo”, prosseguiu.
Leia também:
Altino Prazeres, o militante que encabeçou a greve do metrô
Alckmin disse ainda que não faz sentido que os funcionários do metrô retomem greve, uma vez que a Justiça já considerou a paralisação abusiva. “Espero que não haja um grupo querendo fazer o desastre pelo desastre, o caos pelo caos”, afirmou o governador, após participar de um fórum organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo estadual.
Sobre as 42 demissões anunciadas na segunda-feira, Alckmin afirmou que a decisão se deu porque os funcionários invadiram a estação e provocaram atos de vandalismo, e não porque aderiram à greve. “Voltando ao trabalho não haverá mais demissões. O governo tem que garantir transporte a 5 milhões de pessoas que querem trabalhar”, completou.
(Com agência EFE)