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Aécio, sobre delação de Youssef: ‘Tem petista sem dormir’

Tucano ainda negou que tenha faltado firmeza na atuação como parlamentar de oposição ao governo: 'Diferente do PT, nós não fizemos oposição ao Brasil'

Por Da Redação
26 set 2014, 12h17

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ironizou nesta sexta-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que afirmou na quinta que a delação do doleiro Alberto Youssef – alvo da Operação Lava Jato – não preocupa o governo. “Ao contrário do que disse o ministro da Justiça, tem muito petista sem dormir com a delação premiada”, afirmou, em entrevista à rádio BandNews.

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O tucano ainda negou que tenha faltado firmeza em sua atuação como parlamentar de oposição ao governo Dilma Rousseff. Segundo Aécio, seu estilo de fazer política não envolve ataques pessoais, o quer não quer dizer que não tenha sido contundente na oposição. “Diferente do PT, nós não fizemos oposição ao Brasil”, provocou. Ao falar sobre o atual cenário eleitoral, Aécio disse que não quer ser presidente para “colocar um retrato na parede” e negou que haja desânimo com o resultado das últimas pesquisas. “Vou caminhar até o último dia dizendo que temos o melhor projeto para o Brasil”, afirmou.

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Aécio disse que a candidatura de Marina Silva é “improvisada” e que não vê na adversária condições de resolver os problemas do país. Sem fazer crítica direta a Marina, Aécio lembrou que ela só se tornou candidata após o acidente que matou Eduardo Campos. “A outra candidata, não vejo como e com quem vai enfrentar os desafios que teremos pela frente”, afirmou Aécio. O candidato voltou a alfinetar Marina lembrando que, apesar do discurso de que escolherá os melhores para governar, administrou o Ministério do Meio Ambiente ao lado de petistas. “As pessoas do nosso primeiro time não estão disponíveis”, afirmou.

Reforma política – Aécio afirmou ser o único candidato que tem propostas claras para uma reforma política. O tucano disse que suas adversárias se omitem em temas como a necessidade de redução de partidos políticos no Brasil e defendeu o retorno da cláusula de barreira, que limita o acesso das legendas sem representatividade a recursos e tempo de TV.

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ONU – Aécio classificou também o discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como “um dos mais tristes episódios da política externa brasileira”. Segundo o tucano, a adversária e candidata à reeleição utilizou a tribuna da ONU para fazer discurso eleitoral, “o que lhe gerou incredulidade aos que assistiam. Aécio considerou ainda “uma mancha na política externa” do país o fato de Dilma ter pregado o diálogo com o Estado Islâmico, ao contrário do bloco de países liderados pelos Estados Unidos. “Ela prega o diálogo com o Estado Islâmico que está decapitando pessoas, enquanto é preciso uma ação forte”, afirmou.

Ainda sobre relações externas, Aécio reafirmou que, se eleito, mudará as relações com países vizinhos que “fazem vistas grossas” ao tráfico de drogas, permitindo, por exemplo, o cultivo de folha de coca. O candidato citou a Bolívia, como exemplo de país que é conivente com o tráfico e ainda recebe ajuda do governo brasileiro para o financiamento de obras.

Saúde – Indagado se iria rever o Mais Médicos, que tem a aprovação da população, Aécio afirmou que uma revisão do programa passaria pela renegociação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para o fim da discriminação dos cubanos. Essa discriminação, segundo ele, ocorre pelo fato de grande parte dos salários dos médicos cubanos ser repassada ao governo daquele país.

(Com Estadão Conteúdo)

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