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Aécio busca apoio de Alckmin para candidatura em 2014

De olho no maior colégio eleitoral do país, senador defende que projeto presidencial seja a "quatro mãos" com Alckmin

Por Da Redação
31 jan 2013, 09h40

Numa tentativa de diminuir a resistência de setores do PSDB paulista a sua candidatura à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (MG) encontrou-se nesta quarta-feira com o governador Geraldo Alckmin e com o ex-governador José Serra para discutir a futura direção do partido, que será renovada em maio. Os encontros foram uma sinalização a favor da unidade. Desde 2010, os grupos do senador – que agora detém o controle da cúpula do PSDB – e de Serra rivalizam nos bastidores, enquanto Alckmin mantém certa neutralidade.

A partir do final do ano passado, Aécio começou a construir a pré-candidatura com a ajuda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O projeto contempla a indicação do senador à presidência do PSDB. Porém, Aécio ainda manifesta restrições a assumir o cargo por avaliar que, a quase dois anos da eleição, ficaria exposto e poderia fechar portas com potenciais aliados. Também está no pacote a costura da unidade partidária, principalmente com Serra, que deverá indicar nomes para a direção do PSDB, mas não necessariamente assumir um cargo.

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No almoço com Alckmin e, depois, num café com Serra, o senador defendeu o fortalecimento do PSDB, com a cessão de espaço para os diferentes grupos. No desenho da futura direção do PSDB, Alckmin indica o novo secretário-geral do partido, o segundo cargo na estrutura partidária. O grupo de Serra deve ficar com a liderança do partido no Senado ou com a vice-presidência, por meio do senador Aloysio Nunes Ferreira.

Alckmin sugeriu a Aécio que se dedique a percorrer o país em 2013. Com o encontro, o senador quis fazer um aceno político para o governador, de olho numa aliança no maior colégio eleitoral do Brasil. Por isso, Aécio defende que o projeto presidencial seja a “quatro mãos” com Alckmin.

O governador diz publicamente que ainda é cedo definir a candidatura à Presidência. Mas, ciente de que Aécio tem a maioria do partido para colocar em curso o seu projeto político, não deverá fazer resistência à candidatura do senador. Uma eventual polarização interna entre o mineiro e o paulista ficará para 2018, quando Alckmin também será potencial candidato ao Planalto.

(Com Estadão Conteúdo)

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