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Adolescente morre em tiroteio horas após ocupação do Complexo da Maré

Comunidade teve conflito de grupos rivais e 27 jovens foram detidos por depredar veículos na Linha Vermelha

Por Da Redação
30 mar 2014, 19h04

Horas depois da ocupação do Complexo da Maré, um adolescente morreu em um tiroteio na região – supostamente entre traficantes rivais. Vinicius Guimarães, de 15 anos, foi atingido por um tiro no tórax e chegou morto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila do João. Ele foi baleado durante uma briga entre jovens da Baixa do Sapateiro e da Nova Holanda, duas favelas do complexo que eram controladas por facções criminosas distintas. Pelo menos outras três pessoas ficaram feridas por tiros e foram levadas ao Hospital Federal de Bonsucesso. Segundo a Polícia Militar, a briga começou em um jogo de futebol.

Na tarde deste domingo, depois de comemorada a ocupação pelas autoridades, o clima nas favelas voltou a ficar hostil. Vinte e sete jovens foram presos pela Polícia Militar, acusados de depredar veículos e tentar fechar a Linha Vermelha. Eles foram levados para a 21ª DP (Bonsucesso).

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O governador Sérgio Cabral comemorou, no fim da manhã, a operação na Maré. “Se a entrada da polícia já significou medo aos moradores, hoje significa a chegada da paz”, afirmou o governador, que participou de uma reunião com o secretario de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio.

As autoridades de segurança ressaltaram, logo no início da tarde, o grande número de prisões feitas desde que foi anunciada a ocupação deste domingo. Ao todo, foram presas, segundo a Secretaria de Segurança, 118 pessoas – entre elas o traficante Marcelo Santos das Dores, o “Menor P.”, conhecido por ser ousado, comprar a cumplicidade de policiais corruptos e por castigar traidores e rivais.

Depois da ocupação policial, o Complexo da Maré vai passar gradualmente a ser policiado pelo Exército, uma situação excepcional prevista pela Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que foi solicitada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro à presidente Dilma Roussef. Depois que os militares estabilizarem a região, a expectativa do governo é instalar a 39ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado do Rio de Janeiro na região.

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