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Adolescente é morto com tiro de fuzil na Vila Cruzeiro

Segundo o Exército, o rapaz fazia parte de um grupo de três pessoas em atitude suspeita, que partiu partiu para o confronto com uma patrulha

Por Da Redação
27 dez 2011, 11h46

Um adolescente de 15 anos foi morto na noite de segunda-feira na Vila Cruzeiro, no complexo de favelas da Penha, na zona norte, durante tiroteio com militares do Exército. A versão da patrulha que entrou em confronto com o rapaz e mais dois homens é de que o grupo estava em atitude suspeita, atuando em uma provável boca de fumo na localidade conhecida como Mirante da Chatuba. Segundo o coronel Malbatan Leal, chefe da Comunicação Social da Força de Pacificação, os oito militares e mais o sargento revidaram os tiros. “Eles atiraram por autoproteção”, argumenta Leal.

Segundo o Exército, quando a patrulha se aproximou do trio suspeito, por volta das 22h de segunda, um deles atirou com uma arma curta, que pode ser um revólver ou uma pistola. O sargento que comandava os outros oito militares, todos a pé, ordenou que parassem. Sem ser acatado, o oficial deu dois tiros de fuzil para cima. Depois, atirou contra os três com balas de borracha e, em seguida, usou o fuzil.

Na troca de tiros, o adolescente ficou ferido e os outros dois fugiram. A patrulha chamou o atendimento médico do Exército. O rapaz foi levado para o hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas morreu antes de ser atendido. Com o jovem, não havia arma nem documentos. A Força de Pacificação instalada nos complexo do Alemão e da Penha, abriu um procedimento administrativo para apurar o ocorrido e para saber de qual arma partiu o tiro que matou o adolescente.

A Vila Cruzeiro foi ocupada em novembro de 2010, em uma megaoperação que envolveu o Exército e as polícias do Rio de Janeiro. Dias depois, o Complexo do Alemão, também na Penha, também foi retomado pelo estado. Os dois locais serviam como bunker do tráfico de drogas. Apesar de menos ostensiva, a venda de drogas permanece. Se por um lado a Força de Pacificação tem coibido a criminalidade, por outro tem entrado em conflito com os moradores ao impor regras rígidas de convívio. A previsão é de que a tropa fique no local até julho de 2012.

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