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Acesso de caminhões ao Porto de Santos só deve ser normalizado na sexta-feira

Barreiras de triagem serão estendidas para Rodoanel e as rodovias Anhanguera, Dutra e Ayrton Senna

Por Da Redação
6 abr 2015, 17h45

A restrição do acesso de caminhões ao Porto de Santos vai continuar pelo menos até a próxima sexta-feira em função dos trabalhos de combate ao incêndio na empresa armazenadora de combustíveis Ultracargo, no Terminal da Alemoa. O fogo começou às 10h da última quinta-feira e já dura mais de cem horas. Segundo a Ultracargo, o trabalho está concentrado em controlar as chamas que atingem dois tanques de gasolina.

De acordo com a Prefeitura de Santos, a limitação do acesso foi uma decisão do Gabinete de Integração, que reúne autoridades da municipais, estaduais e federais. As barreiras de triagem instaladas na altura do km 39 das rodovias Anchieta e Imigrantes serão estendidas para outros pontos como o Rodoanel e as rodovias Anhanguera, Dutra e Ayrton Senna.

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De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a restrição ao tráfego de caminhões na cidade de Santos por meio do Sistema Anchieta-Imigrantes e o consequente impedimento para que os veículos pesados acessem a margem direita do Porto de Santos não devem gerar impacto significativo na movimentação de navios no Porto. Isso porque os terminais trabalham com estoques para os volumes que serão embarcados no curto prazo.

Conforme destacou o órgão, o parque de armazenagem do porto é grande e está abastecido, “portanto, não há um impacto imediato na operação de embarque e descarga de navios”. A Codesp informou que somente o Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa (Tegla) está com as atracações de navios suspensas. Os demais 54 terminais do porto estão com atracações liberadas e operam normalmente. No Tegla são operados produtos químicos, derivados de petróleo, gás e álcool. No momento, 10 navios aguardam na barra de Santos para atracar no Tegla, disse a companhia Docas

“Nossa preocupação é preservar o direito e mobilidade do santista”, afirmou o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, em nota oficial. O bloqueio é operado em conjunto pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e pela Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta/Imigrantes (SAI) e pela Polícia Rodoviária.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, nesta segunda-feira a corporação combatia o incêndio com 106 homens. Além do lançamento de espuma para controlar as chamas, é feito um trabalho de resfriamento para controlar a propagação. A Ultracargo informou que, para isso, estão sendo usados sete navios no bombeamento da água do mar. Não há previsão para o término desses trabalhos.

Poluição do ar – “Na página da Cetesb na internet, a qualidade do ar na região do incêndio está classificada como N3-Ruim”, diz o meteorologista Ivan Gregório Hetem. Segundo ele, a fumaça é mais preocupante do que uma possível chuva ácida. “A fumaça que está sendo inalada na área do incêndio tem concentrações de SO2 (dióxido de enxofre) muito acima das recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. O limite é 40 e o verificado lá é maior do que cem. A melhor providência é se afastar do local.”

A secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, esteve no local no sábado e falou sobre possíveis penalidades à Ultracargo. “Existe uma legislação estadual. E também é possível aplicar o Decreto Federal nº 6.514. A multa para a empresa chegaria a 50 milhões de reais, mas aplicação depende de análise mais detalhada.”

(Da Redação)

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