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Ação contra crimes eleitorais no Rio terá 50 mil homens

Presidente do TRE-RJ reuniu juízes eleitorais para detalhar a operação "Tolerância Zero" e pedir rigor contra a 'boca de urna' no primeiro turno das eleições

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 out 2012, 18h33

O estado do Rio de Janeiro terá, no dia da eleição, 50.000 militares e agentes das forças de segurança dedicados a evitar crimes eleitorais. Serão 30.000 policiais militares, 2.000 bombeiros, 500 policiais federais, 200 policiais rodoviários federais, todo o efetivo da Polícia Civil e, pelo menos, 3.000 homens do Exército e 2.000 da Marinha. Integrantes das Forças Armadas estão na capital para patrulhar locais da zona oeste, onde há atuação de milícias, e o complexo da Maré, na zona norte, comandado por duas facções rivais. Na quinta-feira, serão decididos os detalhes do reforço de militares das Forças Armadas que desembarcará no estado. Também será reforçada a segurança em sete cidades do interior: São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Cabo Frio, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Macaé.

Justiça eleitoral retirou propagandas eleitorais no Complexo da Maré
Justiça eleitoral retirou propagandas eleitorais no Complexo da Maré (VEJA)

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, apresentou, nesta quarta-feira, a operação “Tolerância Zero” em um auditório lotado de juízes eleitorais e chefes de cartório das 249 zonas eleitorais fluminenses. Estavam presentes representantes de todas as instituições responsáveis por coibir crimes eleitoreis. Zveiter pediu rigor no combate à boca de urna.

O patrulhamento no estado começará na madrugada de domingo, quando também poderão ocorrer prisões ligadas a crimes de campanha. “A PM será a mais demandada. Ela terá que apreender qualquer veículo com propaganda eleitoral. Não será permitido transitar com esse tipo de material. Mostraremos que as forças de segurança estão nas ruas”, afirmou Zveiter.

Cada juiz eleitoral será acompanhado, desde as 7h, uma hora antes da abertura da votação, por um oficial da PM e outro da Polícia Federal. Nos polos eleitorais, ficarão, pelo menos, um delegado, agentes das polícias militar e civil e uma equipe da federal. Serão, em todo o estado, 27 polos responsáveis por operacionalizar as eleições. Esses lugares estratégicos da polícia estarão conectados ao Centro de Comando e Controle montado no TRE-RJ.

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As informações que chegarem pelo disque-denúncia ao tribunal serão encaminhadas para os polos, que, por sua vez, vão direcionar um agente responsável. O TRE dá o prazo de duas horas para a polícia devolver uma resposta sobre os acontecimentos.

Regras para votar- O eleitor pode votar de broche, adesivo e bandeira. Camisa de candidato ou partido é considerada propaganda eleitoral. “O histórico da eleição é assim: chegamos ao fim da campanha e todo mundo quer ser eleito a qualquer custo. E acabam fazendo qualquer coisa para isso. Vamos tentar demonstrar que ou eles cumprem a lei ou terão reprimendas”, disse Zveiter, em relação à boca de urna.

A partir das 22h de sábado é proibida qualquer propaganda ligada às eleições. Aqueles que cometerem crimes eleitorais será detido e encaminhado à delegacia para lavrar o termo. Depois, volta para o local onde foi apreendido e fica até o fim do pleito, às 17h. Na capital, haverá cinco lugares de prisão, onde as pessoas ficarão detidas: o maracanãzinho, o Olaria Atlético Clube, Madureira Esporte Clube, Centro de Treinamento de Judô da Vila Militar e Vila Olímpica Oscar Schmidt em Santa Cruz.

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