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O governo derrotado no Congresso

Por Gabriel Castro, de Brasília
17 Maio 2015, 08h31

A presidente Dilma Rousseff não completou nem 10% do segundo mandato, mas as dificuldades do governo com o Congresso já não são mais novidades. Desde que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu uma derrota histórica com o fim da CPMF (imposto do cheque), em 2007, o Congresso se manteve sob controle do Executivo. A oposição era diminuta demais para ameaçar. A base, satisfeita com o loteamento de cargos, não incomodava o presidente da República, fosse ele Lula ou Dilma. Foram cerca de sete anos de tranquilidade. No ano passado, entretanto, o bloco governista começou a se desfazer. A crise política se agravou neste ano, com a renovação do Congresso e as seguidas trapalhadas da articulação política de Dilma.

A série de derrotas começou com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara, em 1º de fevereiro. De imediato, o peemedebista conseguiu impor sua pauta e reduzir a influência do Executivo sobre o Parlamento. De lá para cá, o governo tem sofrido derrotas em um ritmo incomum. A última delas ocorreu na última semana, quando a Câmara aprovou uma alternativa ao fator previdenciário. Eduardo Cunha é parte da explicação, mas não é o único responsável pelo enfraquecimento da base no Congresso. A impopularidade de Dilma e a crônica falta de diálogo do governo com os parlamentares motivaram partidos governistas a adotaram uma postura mais independente. Pode-se questionar os motivos dessa nova postura, mas o país sempre ganha quando há independência real entre os poderes.


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