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À revelia do PT, Luiz Moura registra a própria candidatura

Deputado que participou de reunião com integrantes do PCC entra com pedido na Justiça Eleitoral para tentar novo mandato na Assembleia Legislativa

Por Felipe Frazão 14 jul 2014, 15h40

À revelia do PT, o deputado estadual Luiz Moura (PT) registrou neste sábado a própria candidatura à reeleição em São Paulo. Na sexta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, em análise preliminar, que ele havia sido suspenso e impedido de participar da convenção estadual do PT de forma irregular.

No início de junho, a Comissão Executiva do PT paulista decidiu afastar Moura por sessenta dias após a revelação de que ele participara, em março, de uma reunião com dezoito integrantes da fação criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Para disputar um segundo mandato na Assembleia Legislativa, Moura acionou a Justiça Comum e conseguiu anular a suspensão e invalidar a convenção estadual do PT, encontro que escolheu os candidatos do partido ao Legislativo e confirmou o nome do ex-ministro Alexandre Padilha como candidato ao governo de São Paulo. Na última sexta-feira, o PT conseguiu reverter a anulação da convenção, que ameaçava a candidatura de Padilha. O juiz Renato de Abreu Perine, no entanto, decidiu que Moura poderia se candidatar.

O requerimento de Moura será analisado pela desembargadora Diva Malerbi, que já avaliava os pedidos de registro de todos os candidatos do PT em São Paulo. A Justiça Eleitoral aceita que um candidato registre a própria candidatura individualmente, caso o partido a que pertence ou a coligação pela qual concorrerá não tenham incluído seu nome na lista oficial. O prazo terminou no sábado. Caberá agora ao Tribunal Regional Eleitoral decidir sobre a validade da candidatura de Moura.

O PT ainda pretende deixar Moura fora de sua chapa de candidatos a deputado estadual. “É o PT e a sua convenção que estabelecem de forma democrática a composição de sua chapa”, disse Padilha na sexta-feira ao comentar a decisão judicial. No mesmo dia, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), defendeu a exclusão de Moura do partido: “Se dependesse de mim, já estava expulso”.

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Substituto – Luiz Moura e o irmão, o vereador na capital paulista Senival Moura (PT), montaram base política na Zona Leste da cidade. Ambos têm forte influência nas cooperativas de transporte alternativo e em indicações políticas nas subprefeituras e na secretaria municipal de Transportes. Quando a Comissão Executiva do PT negou a legenda a Luiz Moura, Senival escolheu o ex-chefe de gabinete da Subprefeitura de Guaianazes Jorge do Carmo, seu indicado na prefeitura, para substituir o irmão como candidato a deputado estadual. O vereador tentará uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília, e faz campanha ao lado de Jorge do Carmo.

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