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A quadrilha do mensalão, em quatro atos

VEJA.com revisa as questões centrais do maior escândalo de corrupção do país, cujos personagens devem ser julgados este ano pelo STF

Por Da Redação
6 abr 2012, 16h42

Passaram-se seis anos desde que a Procuradoria-Geral da República apontou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu como o chefe da quadrilha do mensalão. Seu operador, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, tentou reduzir o maior escândalo de corrupção da história do país à prática de caixa 2 – saiu-se com o eufemismo “recursos não contabilizados”. Mas nada na denúncia aceita pelo Supremo Tribunal Federal autoriza esta versão. É o que mostra infográfico de VEJA.com sobre o funcionamento do esquema e o papel de cada integrante da quadrilha, agora prestes a ser julgada pelo STF.

Sete anos de escândalo

Para entender o mensalão

Série de ferramentas e infográficos de VEJA.com recapitula questões centrais do mensalão, o maior escândalo político da história do país. ‘A hora da sentença’, que abriu a série, revisa o desenrolar do caso no Supremo. Outros destrincharão a denúncia, o papel de cada mensaleiro na quadrilha, os saques do valerioduto, as provas apontadas pela Procuradoria-Geral da República, a defesa dos réus e o esquema do julgamento.

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Resumidamente, o mensalão consistiu em esquema bastante fácil de entender: consistia em desviar recursos para a compra de apoio político e o pagamento de dívidas partidárias. Segundo o Ministério Público, a quadrilha liderada por Dirceu, à época homem-forte de Lula, operou ininterruptamente entre janeiro de 2003 e junho de 2005. Era organizada em três núcleos: o político, de Dirceu e dirigentes petistas de sua confiança; o operacional, de Marcos Valério e sócios; e o financeiro, composto pela cúpula do Banco Rural.

Funcionava assim: o núcleo político fazia os acertos com parlamentares – em troca de apoio aos projetos do governo; o núcleo operacional oferecia a estrutura empresarial necessária para desviar, lavar e redistribuir os recursos – em troca de contratos vantajosos com o poder público; e o núcleo financeiro cuidava para que os pagamentos fossem feitos em segurança, longe da vista dos órgãos de controle – em troca de benefícios concedidos pelo Planalto; com o dinheiro em caixa, os parlamentares corrompidos apoiavam os projetos do governo.

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