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A mil dias da Copa, Brasil só tem com o que se preocupar

Dia será marcado por festejos em todo o país, mas o Brasil tem pouco o que comemorar: situação dos aeroportos preocupa e obras em estádios atrasam

Por Da Redação
16 set 2011, 08h43

A partir desta sexta-feira, o Brasil abre a contagem regressiva para receber a Copa do Mundo de 2014: faltam exatamente 1.000 dias para que o Mundial tenha início. E o país ainda tem muito o que fazer para não passar vergonha como anfitrião do evento. Um dos principais problemas que o Brasil tem pela frente é a questão da infraestrutura, sobretudo no que diz respeito aos aeroportos.

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Na última quarta-feira, o governo federal divulgou um balanço da preparação para a Copa do Mundo de 2014. A principal preocupação é em relação ao atraso nas obras de reforma dos aeroportos das cidades que vão sediar partidas do torneio. Cinco delas – Belo Horizonte, Fortaleza, Manaus, Recife e Salvador – ainda nem começaram as obras. “Em oito aeroportos, as obras estão iniciadas. Uma delas, em Viracopos, já foi concluída”, aponta o relatório.

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Se os aeroportos são um problema, o ritmo de construção dos estádios também segue em compasso temerário. Em São Paulo, a indefinição sobre a escolha do estádio que sediaria os jogos da Copa não apenas excluiu a maior cidade do país da Copa das Confederações, em 2013, como provocou um atraso perigoso na construção da obra. A construção do estádio Itaquerão, na zona lesta da cidade, começou só em maio – e a previsão de entrega ficou para fevereiro de 2014, praticamente aos 45 minutos do segundo tempo.

Nesta sexta, o terreno onde é construído o estádio receberá um megarrelógio de contagem regressiva para o início da Copa do Mundo de 2014. O prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin devem estar presentes. Nesta contagem, a data do início do torneio será 12 de junho de 2014, uma quinta-feira. Nas regras da Fifa, o pontapé inicial da Copa do Mundo é um show, como o realizado antes do primeiro jogo do Mundial na África do Sul.

A prefeitura e o governo de São Paulo, porém, tratam o compromisso dessa sexta-feira como parte do Mundial. Às 10 horas (de Brasília), a expectativa é que Alckmin e Kassab embarquem com outras autoridades e esportistas na estação Luz, da CPTM, para Itaquera, onde inaugurarão o megarrelógio.

No Rio de Janeiro, onde ocorrerá o encerramento do Mundial, as obras de reforma do Maracanã estavam dentro do cronograma, mas foram prejudicadas pela greve dos operários. Parados há 15 dias, os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), não conseguiram firmar um acordo com o Consórcio Maracanã Rio 2014.

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De acordo com um dos grevistas, o consórcio não fornece condições ideais de trabalho em uma obra de grandes proporções. Uma das principais reivindicações está ligada à alimentação. Segundo os grevistas, a comida fornecida pelo consórcio estava estragada. Outro fator de motivação à greve é a suposta redução do salário dos trabalhadores.

Cenário semelhante se vê em Minas Gerais. Lá, os operários que trabalhavam na reforma do Mineirão, em Belo Horizonte, decidiram, pela segunda vez, cruzar os braços. Eles cobram melhores salários e condições de trabalho. E prometem fazê-lo pessoalmente diante da presidente Dilma Rousseff, nesta sexta. Isso porque Dilma estará na capital mineira para inaugurar os festejos pré-Copa, em uma solenidade que deve contar também com a presença de Pelé.

Além de aumento nos salários, os operários reivindicam aumento no vale-refeição, plano de saúde também para os familiares e melhorias nos banheiros e chuveiros da obra. Segundo Venuto, eles pretendem entregar nesta sexta à presidente Dilma Roussef um relatório com suas denúncias e reivindicações.

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