As negociações para que o encrencado ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque feche um acordo de delação premiada começaram oficialmente na última sexta-feira, embora o ex-dirigente já cogitasse há muito tempo falar sobre o petrolão. Com a prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu nesta segunda, o temor dos petistas é que a situação do partido se agrave ainda mais caso Duque confirme a delação. Mas não é só: advogados que atuam no caso dão como certo que o também ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, preso em Curitiba, fechará um acordo de colaboração com a Justiça nas próximas semanas. Em tempo: Zelada era cota do PMDB na estatal – e no petrolão. (Laryssa Borges, de Brasília)