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Venezuela: manifestantes voltam às ruas e bloqueiam vias

Para manter a pressão contra Maduro, as principais ruas de Caracas e outras cidades foram fechadas. Um policial morreu após ser atingido em Valência

Por Da redação
15 Maio 2017, 20h01

Manifestantes da oposição voltaram a bloquear vias em diversas partes da Venezuela nesta segunda-feira para tentar manter a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro. Um policial morreu com um tiro na cabeça em Valência, no norte do país.

Os manifestantes têm ido às ruas diariamente desde o início de abril para exigir eleições, a libertação de ativistas presos, ajuda humanitária estrangeira para amenizar a crise econômica e autonomia para o Legislativo controlado pela oposição. Maduro os acusa de buscar um golpe de Estado violento.

Os manifestantes vêm usando táticas sempre variadas. Alguns cavalgaram por Caracas no sábado, mulheres levaram cartas e flores a postos policiais e militares no Dia das Mães, no domingo. Nesta segunda, milhares de pessoas se juntaram às 7h da manhã do horário local (6h em Brasília) para bloquear algumas das principais vias em Caracas e outras cidades. Os opositores cantaram slogans, agitaram bandeiras e até jogaram cartas para passar o tempo.

“Estou aqui para ficar todas as doze horas. E voltarei todos os dias em que houver um protesto, pelo tempo que for necessário”, disse a funcionária de recursos humanos Anelin Rojas, de 30 anos, sentada de pernas cruzadas com um romance e fones de ouvido no meio da principal rodovia de Caracas. “Infelizmente, estamos enfrentando uma ditadura. Nada irá mudar a menos que os obriguemos”, acrescentou Rojas, cercada de cartazes dizendo “Resistência!” e “Maduro, Sua Hora Chegou!”.

Usando galhos, pedras e lixo, os manifestantes interditaram a via expressa Francisco Fajardo, em Caracas, antes do amanhecer. Muitos levaram cadeiras, esteiras e comida para o dia todo. Houve protestos semelhantes em outras grandes cidades do país, de 30 milhões de habitantes.

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Na cidade de Valência, manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança, e o governador local, do Partido Socialista, disse que um atirador disparou contra a cabeça de um policial, que morreu. “Setores da (coalizão oposicionista) estão comandando a violência”, tuitou o governador, Francisco Ameliach.

Ao menos 40 pessoas morreram, incluindo manifestantes, simpatizantes do governo, transeuntes e forças de segurança, durante as últimas seis semanas de manifestações. Pelo menos 101 opositores estão presos.

(Com Reuters)

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