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Venezuela fecha fronteira com a Colômbia e provoca crise com o vizinho

Governo de Maduro deportou 791 colombianos. A defensoria pública da Colômbia recebeu reclamações de maus tratos, brutalidade e ameaças da Guarda Venezuelana

Por Da Redação
24 ago 2015, 12h48

A chanceler colombiana, María Ángela Holguín, e o defensor público, Jorge Armando Otálora, viajaram nesta segunda à cidade de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela para averiguar a situação após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fechar a passagem desde a quinta-feira passada. Com o aprofundamento da crise Venezuela e Colômbia decidiram antecipar para depois de amanhã a reunião de chanceleres que estava marcada anteriormente para o dia 14. María e Otálora examinarão a crise causada pela deportação de quase 800 colombianos. “Além das disposições administrativas e legais autônomas em cada nação, existem situações que violam os direitos fundamentais dos cidadãos”, ressaltou a Defensoria Pública.

Na quinta-feira, as passagens entre o departamento do Norte de Santander (Colômbia) e o Estado de Táchira (Venezuela) foram fechadas após um ataque de contrabandistas contra militares venezuelanos. O incidente deixou três soldados e um civil feridos. Depois do fechamento da fronteira, o presidente Maduro decretou Estado de exceção em Táchira por 60 dias prorrogáveis, medida que entrou em vigor no sábado, e fechou “até novo aviso” todas as passagens fronteiriças com a Colômbia nessa região, alegando que a passagem é usada por contrabandistas e paramilitares.

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Em meio a uma profunda crise de abastecimento – que impede os venezuelanos de comprar produtos básicos, que vão de fraldas descartáveis a açúcar refinado -, o governo de Caracas aponta o contrabando de mercadorias como uma das principais razões para o problema, que considera parte de uma “guerra econômica” promovida pela oposição contra a sua “revolução bolivariana”.

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Depois do fechamento da fronteira, a Venezuela já deportou 791 colombianos considerados ilegais. Muitas pessoas já estavam na Venezuela há anos e tiveram de deixar suas casas. Entre os expulsos da Venezuela estão mais de 100 crianças e adolescentes. A Defensoria pública da Colômbia recebeu no domingo 22 declarações formais de colombianos que denunciaram maus tratos, brutalidade e ameaças da Guarda Venezuelana.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, manifestou a assessores a preocupação com os acontecimentos na região de fronteira e ordenou “atenção total” de seu governo com a situação. Além da reunião de emergência entre as chanceleres, Santos manifestou também o desejo de reunir-se pessoalmente com Maduro nos próximos dias para discutir a crise.

(Da redação)

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