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Venezuela divulga cronograma que prevê referendo em 2017

A oposição venezuelana criticou o calendário do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de favorecer o chavismo

Por Da redação
Atualizado em 9 ago 2016, 20h38 - Publicado em 9 ago 2016, 19h14

A Venezuela apresentou nesta terça-feira um cronograma para um potencial referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro, mas a agenda torna improvável uma votação neste ano. A oposição criticou o calendário do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de favorecer o chavismo.

A data da consulta popular é importante pois, se Maduro for afastado ainda este ano, novas eleições serão realizadas. Se o referendo for realizado no ano que vem e decidir pelo afastamento, o vice-presidente, o chavista Aristóbulo Istúriz, assume o país até o início de 2019. Em caso de afastamento do presidente venezuelano em 2016, as pesquisas indicam que ele perderia uma eleição em meio ao descontentamento com a escassez de produtos e inflação de três dígitos.

De acordo com o cronograma apresentado, o referendo deverá ocorrer em meados de fevereiro.

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Uma petição para recolher assinaturas de 20% dos eleitores registrados, que é o próximo passo no processo, “provavelmente” ocorrerá no final de outubro, disse Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em comentários televisionados, acrescentando que isso depende se a oposição solicitou corretamente a votação.

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Lucena disse que outubro é apenas uma estimativa, e que data precisa somente será conhecida em algumas semanas.

Durante o esforço fazer o referendo revogatório, o CNE sempre usou o período máximo permitido pela legislação. Líderes da oposição condenaram o anúncio, dizendo que o CNE está protelando o processo para beneficiar Maduro. O conselho tem sido acusado por anos de favorecer o Partido Socialista.

(Com Reuters)

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