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Unidade rebelde das Farc rejeita acordo de paz

A Frente Primeira Armando Ríos, contrária ao acordo do grupo guerrilheiro com o governo colombiano, convidou outras milícias para se unirem e continuarem o conflito

Por Da Redação
7 jul 2016, 09h35

Uma unidade rebelde do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia comunicou nesta quarta-feira que não irá depor armas após o cessar-fogo assinado pelas Farc e pelo governo colombiano. A Frente Primeira Armando Ríos, um grupo de 200 homens da província de Guaviare, se declarou contrária ao acordo de paz, anunciado há duas semanas, depois de três anos de negociações.

“Nós decidimos que não vamos nos desmobilizar, continuaremos na luta pela tomada do poder do povo para o povo, independentemente da decisão tomada pelos outros membros da organização”, declarou a unidade em um comunicado. A Frente Primeira, que foi responsável pelo sequestro da ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, justificou que os acordos feitos pelas Farc não resolverão os problemas sociais e econômicos que motivaram o grupo guerrilheiro a pegar em armas, ainda em 1964.

Conhecido pela ligação com o tráfico de drogas, a unidade rebelde disse que respeitará a decisão dos guerrilheiros que concordam com o acordo de paz, mas convidou outras milícias para unirem forças e continuarem na luta como uma organização. De acordo com jornal colombiano El Espectador, o presidente Juan Manuel Santos afirmou esta é “a última chance” para que as unidades guerrilheiras decidam largar as armas. “Qualquer um que tenha alguma dúvida é melhor deixá-la de lado e aproveitar, porque é a última oportunidade que tem para mudar de vida. De outra forma, lhes asseguro, terminarão na cova ou na cadeia”, ameaçou Santos.

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Na ocasião do anúncio do tratado, em Cuba, no mês passado, o presidente afirmou que as negociações de paz devem terminar ainda em julho e qualquer decisão importante será colocada para aprovação da população em plebiscito. O cessar-fogo pretende acabar com o conflito que já matou mais de 220,000 pessoas e fez com que milhares precisassem deixar suas casas.

(Da redação)

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