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Último comunicado do San Juan: curto-circuito e incêndio

Último comunicado do ARA San Juan com bases de controle foi divulgado por canal argentino

Por Da redação
Atualizado em 28 nov 2017, 16h28 - Publicado em 28 nov 2017, 11h52

O canal de televisão argentino A24 revelou nesta segunda-feira à noite o conteúdo da última mensagem entre o submarino desparecido ARA San Juan e as bases de controle no continente. O texto, enviado na manhã do dia 15 de novembro, atesta que uma entrada de água pelo sistema de ventilação “provocou um curto-circuito e um princípio de incêndio” no tanque de baterias.

“Entrada de água do mar pelo sistema de ventilação no tanque de baterias n°3 ocasionou curto-circuito e princípio de incêndio na área das barras de baterias”, lê-se no comunicado divulgado pelo canal argentino, que prossegue: “Baterias de proa fora de serviço. No momento em imersão, propulsando com circuito dividido. Sem novidades de pessoal. Manterei informado”. 

O porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, confirmou o comunicado, mas pediu cautela. “O problema foi solucionado, isolaram a bateria e navegaram com outro circuito”, disse o militar, que deixou em aberto a possibilidade de uma “implosão” no submarino, pois “pode ter acontecido um incêndio, uma combustão rápida que consome o oxigênio”.

Uma “anomalia hidroacústica” detectada na manhã do dia 15 de novembro foi apontada pela Marinha argentina como “um evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão”. A informação partiu do embaixador da Argentina na Áustria, e condiz com registros indicados em relatório compilado pelos Estados Unidos.

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Área de buscas pelo submarino argentino ARA San Juan (André Fuentes/VEJA.com)

O ARA San Juan fez seu último contato quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. Especialistas consultados pelo jornal argentino La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.

Mais de 4.000 pessoas e 90% da força operacional entre meios navais e aeronavais participam das operações de busca pelo ARA San Juan, anunciou a Marinha argentina sobre o que foi descrito como “um esforço operacional sem precedentes nos últimos quarenta anos”. Os resgates em busca do submarino com 44 tripulantes são auxiliados por catorze países, entre eles o Brasil.

Ainda que as chances de encontrar a embarcação sejam remotas, a Marinha tem planejada toda a logística para um possível resgate da tripulação. Uma das opções é o navio norueguês Skandi Patagonia, equipado com quatro submarinos autônomos não tripulados da Marinha americana e com uma cápsula para ser acoplada ao San Juan.

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(Arte/VEJA.com)
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