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Turquia e Curdistão denunciam ‘ameaça terrorista’ na Síria

Para vizinhos, vazio de poder sírio vai trazer sérias consequências à região

Por Da Redação
2 ago 2012, 10h29

O chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu, e o presidente do Curdistão iraquiano, Massud Barzani, afirmaram nesta quinta-feira que a presença de grupos “terroristas” na Síria significava uma “ameaça comum”. Por isso, as duas autoridades ameaçaram ‘deter a ameaça’ de forma conjunta.

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“Davutoglu e Barzani ressaltaram que qualquer tentativa de explorar o vazio de poder na Síria por parte de um grupo ou de uma organização violenta seria considerada uma ameaça comum, que é preciso deter de forma conjunta”, afirmou o ministério turco das Relações Exteriores. “A nova Síria deve estar livre de qualquer organização terrorista e extremista”, acrescenta o comunicado do ministério, publicado após um encontro entre Davutoglu e Barzani em Erbil (norte do Iraque).

Tensão – O encontro ocorre após o primeiro-ministro turco, Recep Tayip Erdogan, acusar na semana passada o regime sírio de ter “confiado” várias zonas do norte da Síria aos rebeldes curdos da Turquia, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), com o objetivo de prejudicar os interesses turcos. Erdogan advertiu que a Turquia poderia exercer seu direito de perseguir na Síria o PKK e sua organização irmã no país, o Partido da União Democrática (PYD).

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No último mês, a Turquia reforçou seu dispositivo militar na fronteira com a Síria. “Não permitiremos a instalação de estruturas terroristas perto de nossa fronteira”, disse Davutoglu. A tensão entre os dois países é crescente depois que o Exército sírio derrubou um avião turco.

A administração curda iraquiana desempenha um papel chave no seio das diferentes facções curdas na Síria. No dia 11 de julho, Barzani apadrinhou em Erbil a assinatura de um acordo entre os dois principais blocos curdos de oposição – o Conselho Nacional curdo, que reúne uma dezena de partidos tradicionais curdos sírios, e o Conselho popular do Curdistão ocidental (CPKO), procedente do PYD – para unificar suas fileiras. Os curdos representam quase 9% dos 23 milhões de sírios e denunciam há décadas discriminações sob o regime de Bashar Assad.

(Com agência France-Presse)

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