Tufão Bolaven afunda barcos e mata pescadores chineses
Total de mortes sobe para 12. Outros 10 tripulantes estão desaparecidos
O número de mortos pelo tufão Bolaven, um dos mais fortes registrados nas últimas décadas na Ásia, subiu nesta terça-feira para 12, enquanto outras dez pessoas continuam desaparecidas. Anteriormente, havia se falado em cinco mortes depois que duas embarcações afundaram a poucos quilômetros da ilha de Jeju, no litoral da Coreia do Sul.
Após arrasar o arquipélago japonês de Okinawa e a Coreia do Sul, o Bolaven se dirige nesta terça-feira para a Coreia do Norte, que se recupera das terríveis inundações sofridas. Os naufrágios na Coreia do Sul aconteceram a 1,8 quilômetro do porto de Hwasun, em Jeju, por volta das 2h40 desta terça-feira (14h40 em Brasília). Segundo a agência sul-coreana Yonhap, 17 dos 33 pescadores que formavam as duas tripulações foram resgatados com vida.
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As autoridades foram informadas do acidente por dois tripulantes que conseguiram chegar ao porto. Os pescadores foram levados a um hospital próximo – um deles com ferimentos graves e o outro com dificuldades para respirar.
Pouco depois de ser notificada, a Guarda Costeira sul-coreana resgatou mais dez membros das tripulações acidentadas e localizou outros cinco pescadores no interior de uma das embarcações atingidas, que tombou após ser atingida pelo tufão. O outro barco pesqueiro se partiu em dois. Nele viajavam os 11 marinheiros ainda desaparecidos.
Super tufão – Após sua passagem pela ilha de Okinawa, no Japão, onde deixou sete feridos, o Bolaven se encontra no sudoeste da Coreia do Sul. Com ventos de até 185 quilômetros por hora, ele foi classificado como um “super tufão”, cujos efeitos são sentidos em um raio de cerca de 2.000 quilômetros.
A Coreia do Sul decretou estado de alerta por causa do fortes ventos e chuvas, que poderiam alcançar a capital, Seul. Além disso, as autoridades sul-coreanas reiteraram às administrações locais a necessidade de tomarem todas as medidas de prevenção e se prepararem para o pior cenário possível por se tratar de um tufão “extremamente forte”.
(Com agência EFE)