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Trump abandona tradição da Casa Branca que marca fim do Ramadã

Desde 1999, os presidentes realizavam jantares anuais para marcar o fim do mês sagrado de jejum entre muçulmanos

Por Da redação
Atualizado em 26 jun 2017, 11h07 - Publicado em 26 jun 2017, 11h01

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou uma tradição de quase 20 anos no último fim de semana, ao decidir não comemorar o fim do Ramadã, o mês sagrado em que muçulmanos praticam jejum durante o dia. Desde a administração de Bill Clinton, os líderes americanos organizavam anualmente um jantar “iftar” na Casa Branca, que marca o fim do período de celebração.

Segundo a emissora CNN, o primeiro jantar iftar na residência presidencial foi organizado por Thomas Jefferson, em 1805, quando recebeu o embaixador tunisiano em sua casa durante o mês sagrado. O evento voltou a acontecer por iniciativa da então primeira-dama Hillary Clinton, em 1996, quando convidou 150 pessoas para comemorar o fim do Ramadã. Desde 1999, a tradição foi mantida anualmente – sob comando de Clinton, George W. Bush e Barack Obama –, com a presença de diplomatas e líderes da comunidade muçulmana.

Ao invés do jantar, um comunicado assinado por Trump e sua esposa Melania foi enviado à imprensa. “Muçulmanos nos Estados Unidos se juntaram durante o mês sagrado do Ramadã para focar em atos de fé e caridade”, diz a nota. “Durante este feriado, somos lembrados da importância da misericórdia, da compaixão e da boa vontade. Com muçulmanos ao redor do mundo, os Estados Unidos renovam seu comprometimento em honrar esses valores. Eid Mubarak”, finaliza, com uma saudação religiosa.

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O jantar era esperado por membros da comunidade muçulmana por seu significado de união, assim como aconteceu após o 11 de setembro de 2001, ano em que Bush realizou o evento. Desde a campanha presidencial, porém, Trump mantém uma relação conturbada com a minoria religiosa em seu país. A tensão aumentou quando o presidente tentou passar uma medida anti-terrorismo, barrada na Justiça, que proibia cidadãos de sete países de maioria muçulmana de entrarem nos Estados Unidos.

 

 

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