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Tocha olímpica chega à Grã-Breanha

Por Por Carl Court
18 Maio 2012, 18h09

A tocha olímpica chegou nesta sexta-feira à Grã-Bretanha, procedente da Grécia, para iniciar um revezamento de 70 dias, que terminará na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, no final de julho.

A princesa Anne, filha da rainha Elizabeth II, acompanhada do astro do futebol nacional, David Beckham, desembarcou na Real Estação Aérea Naval de um avião especial da companhia British Airways em Culdrose, na Cornuália, sul da Inglaterra.

“Você se dá conta da importância que as pessoas dão à tocha como o pontapé dos Jogos”, declarou a princesa, que competiu no hipismo dos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal.

Beckham teve a honra de acender a tocha, que será usada no revezamento de 12.875 quilômetros, de uma pira na base aérea, enquanto centenas de espectadores celebravam.

O marinheiro Ben Ainslie, que ganhou medalhas de ouro em três Olimpíadas, será o primeiro dos 8.000 agraciados com a honra de carregar a tocha quando o revezamento começar em Land’s End, no extremo sudoeste da Inglaterra, logo após às 03h00 deste sábado, horário de Brasília (O6H00 GMT).

A tocha foi entregue à delegação britânica durante cerimônia, na quinta-feira, em Atenas, e foi transportada da capital grega em um avião de passageiros pintado de dourado e rebatizado de “The Firefly” (vagalume) para a ocasião.

Os organizadores ganharam uma permissão especial das autoridades aeronáuticas para que a chama fosse carregada no avião, enclausurada em uma lanterna especial.

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O clima na capital grega mais parecia britânico, com chuva forte, mas estava seco e fresco na Cornuália quando o avião pousou em seu destino.

O chefe da organização de Londres-2012, Sebastian Coe, que também viajou à Grécia para acompanhar a transferência da tocha, disse que sua chegada foi “um momento mágico para qualquer país-sede”.

A tocha “ligará milhões de pessoas em todo o Reino Unido aos Jogos de uma forma única e nos permitirá celebrar o melhor do Reino Unido e seu povo”, afirmou.

A tocha visitará mais de 1.000 cidades em sua jornada até o Estádio Olímpico de Londres, na primeira vez em que a Grã-Bretanha sedia os Jogos desde 1948.

“Oito mil pessoas a passarão de mão em mão, uma corrente humana que abarca a Grã-Bretanha de alto a baixo. A cada passo, aumentará a animação”, afirmou o vice-primeiro-ministro Nick Clegg, que esteve presente na base aérea para saudar a tocha.

De 3 a 7 de junho, a chama olímpica estará na Irlanda do Norte e depois seguirá para a República da Irlanda, o único país fora do Reino Unido que faz parte da rota da tocha.

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A inclusão do país no roteiro teria sido impensável alguns anos atrás e demonstra a existência de uma aproximação nunca vista entre as duas nações, 14 anos depois de um acordo de paz que pôs fim a três décadas de um conflito sectário no norte.

Em solo britânico, um soldado ferido no Afeganistão e um centenário estarão entre aqueles que participarão do revezamento, informaram os organizadores.

Outro que terá a honra de levar a tocha será Jim Redmond, pai do ex-corredor britânico dos 400 metros Derek Redmond, que ajudou o filho, machucado a cruzar, mancando, a linha de chegada nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

O revezamento da tocha termina em 27 de julho, com o último trecho entre o Palácio da Corte de Hampton, antiga residência do rei Henrique VIII, e o Estádio Olímpico, onde será realizada a cerimônia de abertura.

A tocha faz alusão às Olimpíadas da Grécia antiga, quando a chama queimava durante toda a duração dos Jogos. A tradição foi resgatada em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, quando os nazistas a usaram para seus propósitos nacionalistas.

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