Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sudão do Sul estudará aumento da força de paz

País vive escalada da violência nos últimos dias entre as facções leais ao presidente Salva Kiir e grupos que apoiam o vice Riek Machar

Por Da redação
Atualizado em 13 jul 2016, 21h43 - Publicado em 13 jul 2016, 21h35

O governo do Sudão do Sul disse nesta quarta-feira que estudará um pedido da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad) para aumentar o número de soldados da força de pacificação da União Africana (UA) no país.

O ministro de Informação e porta-voz do governo do Sudão do Sul, Michael Makaui Luiz, disse em Juba que foi formada uma comissão para analisar e responder à solicitação da Igad. A organização regional africana fez o pedido em uma reunião de ministros das Relações Exteriores dos países-membros, realizada na última segunda-feira, no Quênia.

O trabalho do comitê sul-sudanês, que será presidido pelo chanceler Dineq Alur Keual, será “analisar uma maneira de responder aos pedidos da Igad”. Além disso, o órgão solicitou que a ONU seja encarregada da proteção do Aeroporto Internacional de Juba.

LEIA MAIS
Líder da oposição sul-sudanesa retorna à capital para assumir vice-presidência
Exército do Sudão do Sul matou 50 pessoas por asfixia em contêiner

Na terça-feira, o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, citando os últimos relatórios divulgados pela missão no Sudão do Sul (Unmiss), disse em entrevista coletiva que o cessar-fogo declarado no país após quatro dias de combates está sendo respeitado de maneira geral. Além disso, Dujarric afirmou que o aeroporto da capital sul-sudanesa foi reaberto, mas os voos comerciais seguem suspensos.

Continua após a publicidade

Ontem, a ONU anunciou em Genebra que a violência entre facções leais ao presidente, Salva Kiir, e seu vice-presidente e opositor político, Riek Machar, provocou o deslocamento forçado de 36 mil pessoas em poucos dias. Milhares buscaram refúgio nas instalações da Unmiss, segundo o porta-voz.

Os combates, que forçaram a suspensão do tráfego aéreo, deixaram pelo menos 300 mortos, segundo o último balanço do governo, que só inclui, no entanto, dados da última sexta-feira.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve manter conversas informais com os membros do Conselho de Segurança para analisar a situação. Na segunda-feira, antes do anúncio do cessar-fogo, Ban tinha pedido a imposição de um embargo de armas ao país e novas sanções contra os líderes responsáveis pela violência.

Estrangeiros – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou nesta quarta-feira o envio de quase 50 militares ao Sudão do Sul para proteger seus cidadãos e a equipe diplomática da embaixada americana em Juba, capital do país. Em carta enviada ao presidente do Congresso, o republicano Paul Ryan, Obama especificou que os 47 soldados chegaram hoje a Juba “equipados para o combate”, mas com o propósito de “proteger os cidadãos americanos e suas propriedades”.

Continua após a publicidade

“Este pessoal permanecerá no Sudão do Sul até que a situação de segurança não o requeira mais”, explicou Obama na carta, que notifica a execução dos poderes de guerra do Executivo.

Em meio à escalada da violência no país sul-africano, o governo da Alemanha decidiu retirar cidadãos alemães e de outras nacionalidades do Sudão do Sul. E o Ministério das Relações Exteriores da Itália anunciou também hoje que fretou um avião com 30 cidadãos italianos e também europeus que optaram por deixar o Sudão do Sul após os violentos combates dos últimos dias.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.