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Sobe para 80 o número de mortos em atentado em Cabul

Ataque reivindicado pelo Estado Islâmico teve como alvo um protesto pacífico realizado pela minoria xiita hazara; mais de 200 ficaram feridos

Por Da redação
Atualizado em 23 jul 2016, 15h12 - Publicado em 23 jul 2016, 14h28

Subiu para 80 o número de mortos em um sangrento atentado em Cabul contra uma manifestação pacífica realizada pela minoria xiita hazara. O ataque na capital afegã também deixou 231 feridos, segundo o Ministério do Interior.

O grupo terrorista sunita Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e afirmou, por meio de sua agência de notícias Amaq, que dois homens-bomba “detonaram explosivos em uma aglomeração xiita”.

Os manifestantes que foram alvo do ataque protestavam pedindo a passagem de uma importante linha de transmissão pela sua província natal, que é bastante carente. Os hazaras são em grande parte muçulmanos xiitas, enquanto a maioria dos afegãos é sunita.

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Embora a maioria das vítimas seja de civis, entre elas também há “um número de membros das forças de segurança” que faziam a escolta da manifestação, segundo um comunicado do Ministério do Interior.

Apesar do comunicado do Estado Islâmico falar em dois homens-bomba, as autoridades acreditam que três terroristas participaram do ataque, mas apenas um teria conseguido detonar com sucesso o seu cinto de explosivos – o segundo teria morrido durante a tentativa e o terceiro teria sido abatido pelas forças de segurança.

Ramin Anwari, uma testemunha, disse que viu oito corpos na área da Praça Deh Mazang, onde os manifestantes estavam se preparando para montar acampamento após quatro horas de marcha. Uma das organizadoras da manifestação, Laila Mohammadi, disse que chegou ao local logo após a explosão e que viu “muitas pessoas mortas e feridas”. Imagens da TV afegã e fotos postadas em redes sociais mostram vários corpos e partes de corpos espalhados pela praça.

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O presidente afegão, Ashraf Ghani, divulgou um comunicado condenando o ataque. “Manifestações pacíficas são um direito de todo cidadão do Afeganistão e o governo fará o possível para oferecer segurança a elas”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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