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Rússia fornece nova conexão de internet à Coreia do Norte

O novo acesso pode aumentar a capacidade do país para realizar ataques hackers

Por Da redação
2 out 2017, 20h38

Uma empresa de telecomunicações estatal da Rússia forneceu à Coreia do Norte uma nova linha de conexão à internet, informaram especialistas em segurança cibernética. O novo acesso pode aumentar a capacidade de Pyongyang em realizar ciberataques e proteger a infraestrutura online de seu país.

A nova conexão foi detectada por analistas da Oracle Dyn, uma companhia de tecnologia americana, que notou a nova conexão, fornecida pela empresa russa TransTeleCom, quando ela apareceu nos bancos de dados de roteamento da internet no domingo por volta das 17h38 do horário norte-coreano (6h08 em Brasília).

A linha viabilizada pelos russos complementa a único outra conexão do país, fornecida pela chinesa China Unicom, que a opera desde 2010. Com dois acessos à internet, os especialistas argumentam que os usuários norte-coreanos poderão usufruir de uma capacidade de banda larga internacional, capaz de suportar ataques hackers.

Segundo a Oracle Dyn, a TransTeleCom agora opera por volta de 60% do tráfego online da Coreia do Norte, enquanto os outros 40% são fornecidos pela Unicom. A estatal russa, contudo, não confirmou as informações.

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O acesso à internet na Coreia do Norte é muito limitado e não ultrapassa 1.000 conexões. Esses acessos são vitais para a coordenação dos ciberataques conduzidos pelo regime de Kim Jong-un, segundo afirmou Bryce Boland, diretor de tecnologia da região Ásia-Pacífico da FireEye, uma empresa de segurança cibernética, à agência Reuters.

Pyongyang foi responsabilizada por vários ataques cibernéticos importantes nos últimos anos, inclusive contra alguns bancos americanos e a sede da distribuidora Sony Pictures. O ataque que ficou conhecido como WannaCry em maio deste ano, que congelava computadores a menos que seus proprietários pagassem um resgate, também supostamente teve envolvimento de hackers norte-coreanos.

A nova linha é bastante significativa em um momento em que as tensões entre Coreia do Norte e Estados Unidos alcançaram seu ponto máximo após diversas trocas de ameaças. Os americanos também vêm colocando grande pressões sob as companhias chinesas que fazem negócios com os norte-coreanos e, a partir de agora, Pyongyang não é mais dependente da China para obter sua conexão à internet.

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