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Rio+20: Venezuela critica Greenpeace; Bolívia e Equador têm reservas

Por Antonio Scorza
22 jun 2012, 21h10

A chefe da delegação da Venezuela na cúpula Rio+20, Claudia Salerno, pediu uma investigação oficial à ONU e sanções para um ativista da ONG ambientalista Greenpeace, enquanto Bolívia e Equador expressaram reservas diante do documento final.

“É com muita tristeza que somos obrigados a anunciar que na madrugada de 19 de junho”, quando os delegados negociavam o acordo da Rio+20, um representante do Greenpeace, “na frente de vários delegados, agrediu verbalmente a vice-ministra de Relações Exteriores da Venezuela, insultou nosso país e a ameaçou dizendo que a destruiria”, informou Salerno, falando sobre si mesma.

O ativista “teve que ser segurado para evitar uma agressão física”, completou.

“Solicitamos formalmente a esta conferência e ao sistema de nações que a abriga as investigações pertinentes (…). Solicitamos que seja sancionado”, disse em referência ao ativista.

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A acusação de Salerno “é absurda, ridícula”, disse à AFP Michael Townsley, responsável pela comunicação do Greenpeace.

Salerno denunciou durante a cúpula que o ativista havia questionado a Venezuela por sua rejeição à formulação de um acordo para garantir a proteção dos oceanos em alto-mar.

“O Greenpeace foi muito crítico da posição venezuelana em oceanos”, disse Townsley.

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A Venezuela se opôs a um acordo de proteção de oceanos sob a Convenção do Mar “porque não somos parte dessa convenção”, havia explicado Salerno.

Os delegados de Bolívia e Equador, por sua vez, expressaram reservas ao texto final, apesar de o terem aprovado. Os dois rejeitaram as referências à racionalização dos subsídios à energia fóssil.

“A Bolívia rejeita a economia verde como um novo modelo” e também “se reserva em sua posição em qualquer referência que possa ser entendida como mercantilização da natureza”, informou o delegado.

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O Equador por sua vez reiterou “sua visão de desenvolvimento no contexto do bem viver e direitos da natureza”.

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