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Republicanos avançam na aprovação de novo sistema de saúde

A medida vai substituir o sistema de saúde implantado por Barack Obama, conhecido como Obamacare

Por Da redação
Atualizado em 9 mar 2017, 18h54 - Publicado em 9 mar 2017, 18h09

Os republicanos ultrapassaram nesta quinta-feira o primeiro obstáculo para uma reforma maciça do sistema de saúde dos Estados Unidos apoiada pelo presidente americano, Donald Trump. Dois comitês da Câmara dos Deputados aprovaram o projeto de lei que implantará as mudanças depois de debater o esboço da medida.

O conselho responsável por tributação (Ways and Means) aprovou o projeto pela manhã por 23 votos a favor e 16 contra depois de dezoito horas de discussão. Já o Comitê de Energia e Comércio da casa realizou sua própria maratona em uma sessão dois dias depois de a medida ser anunciada por líderes republicanos e endossou a legislação com 31 membros favoráveis e 23 contrários.

“Este é um passo histórico, um passo importante na anulação do Obamacare”, disse o deputado republicano Kevin Brady, presidente do comitê Ways and Means, referindo-se ao sistema de saúde do antecessor de Trump, Barack Obama.

O projeto vai anular a obrigatoriedade de compra de planos para os cidadãos, reverter a maioria dos impostos do Obamacare, adotar um sistema novo e menor de créditos fiscais baseado na idade, e não na renda, e reformar o Medicaid, o programa de saúde governamental voltado para os pobres.

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Democratas, hospitais, médicos, planos de saúde e defensores dos pacientes apelaram ao Congresso depois que o esboço do projeto foi divulgado na segunda-feira, pedindo que este reconsidere os cortes amplos e a forma como eles vão afetar o sistema de saúde.

O projeto de lei é o primeiro teste legislativo de Trump. Os parlamentares republicanos enfrentam a resistência de conservadores de suas próprias fileiras, segundo os quais o projeto de lei, que criaria um sistema de créditos fiscais para induzir as pessoas a comprar planos de saúde no mercado, não é radical o suficiente.

Agora que os dois comitês aprovaram a legislação, o conselho de orçamento da Câmara deve analisar a medida, que será votada pela Câmara dos Deputados. Após a conclusão dessas etapas, o Congresso analisará os documentos e espera terminar sua discussão dentro de algumas semanas.

(Com Reuters)

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