Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quênia queima maior estoque ilegal de marfim da história e quer banir comércio do produto

No total 105 toneladas de marfim foram destruídas para chamar atenção ao problema da caça ilegal

Por Da Redação
30 abr 2016, 21h54

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, ateou fogo neste sábado a 105 toneladas de marfim de elefantes e mais de uma tonelada de chifres de rinocerontes, em uma cerimônia realizada no Parque Nacional de Nairóbi. A estimativa é de que este tenha sido o maior volume de marfim já destruído na história.

Leia também:

Elefante morre após carregar turistas no Camboja

Presidente do Quênia chama quenianos de “ladrões experientes” que “só sabem reclamar”

Continua após a publicidade

A iniciativa é mais um esforço do Quênia para coibir o comércio internacional de marfim e produtos obtidos por meio da caça de animais ameaçados. No total, 11 pilhas de presas de marfim e uma de chifre de rinoceronte foram queimadas. “Chegou a hora de assumirmos uma posição e a posição é clara. O Quênia está declarando que o marfim não tem valor para nós, a não ser se estiver em nossos elefantes”, declarou Kenyatta.

As pilhas correspondem a presas de mais de 8 000 elefantes e 343 rinocerontes abatidos, de acordo com o Serviço de Vida Selvagem do país. O valor estimado do material era de 150 milhões de dólares.

Alguns críticos sugeriram que o marfim e os chifres deveriam ter sido vendidos e o dinheiro arrecadado poderia ter sido usado em projetos de desenvolvimento e de proteção ambiental no país. Mas Kenyatta rebateu dizendo que o Quênia quer mostrar que o marfim não deve ter nenhum valor comercial. Alguns especialistas que acompanham o tema alertaram ainda que queimar as pilhas não será suficiente para impedir o abate de elefantes, pois grupos internacionais se aproveitam das fronteiras pouco vigiadas do país e da corrupção.

Continua após a publicidade

Espécies ameaçadas – O Quênia pretende pressionar pelo banimento total do comércio de marfim no 17º encontro da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, que será realizado na África do Sul ainda este ano.

Em 1970, a população de elefantes na África chegava a 1,3 milhão de animais. Hoje, são apenas 500 000. Tanzânia, Gabão, Camarões, República Centro-Africana, Moçambique e República do Congo foram os países mais prejudicados pela caça de elefantes.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.