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Quem são as mulheres curdas que combatem o Estado Islâmico?

As guerreiras curdas do YPG estão na linha de frente na batalha contra os fanáticos na Síria

Por Luiza Queiroz
Atualizado em 13 ago 2017, 08h00 - Publicado em 13 ago 2017, 08h00

Na Síria, cerca de 7500 mulheres combatem diariamente contra o Estado Islâmico (EI). Elas pertencem ao YPJ, uma facção feminina formada para lutar pela independência do Curdistão e que faz parte do YPG, a versão síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Junto com os guerreiros curdos homens, elas lideram a coalizão conhecida como Forças Democráticas Sírias, um dos principais inimigos do EI.

Na semana passada, cerca de 210 delas se formaram no curso que as prepara para o campo de batalha, e foram enviadas a Raqqa, a capital do Estado Islâmico.

Todas são voluntárias, e muitas nunca haviam pegado em armas antes. O grupo começou em 2012, com o intuito de defender a população curda do regime de Bashar Assad, ditador sírio. À medida que a guerra civil síria se intensificou, com a entrada do Estado Islâmico, as mulheres passaram a combater os terroristas também. Em agosto, em Raqqa, elas já resgataram centenas de civis e derrotaram dezenas de extremistas.

Raqqa é hoje o principal ponto de combate ao Estado Islâmico. Estima-se que ainda existem cerca de 2 mil terroristas e 25 mil civis lá.

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No vídeo abaixo, tirado da página do Facebook das guerreiras do YPJ/YPG, vemos as mulheres guardando suas armas no tanque de guerra enquanto uma delas, Roxsan Zerdeşt, tira fotos.

Zerdeşt se machucou no ombro pouco depois do vídeo, ao cobrir uma luta entre o YPG e o Estado islâmico.

Mas mais do que lutar contra o Estado Islâmico, as integrantes do YPG enxergam a luta armada como uma alternativa às condições de vida especialmente hostis vividas pelas mulheres no Oriente Médio, onde frequentemente são discriminadas e têm seus direitos limitados.

Dentro do YPG, o lema delas é amizade – ou “Haval”, em curdo – e elas se tratam como irmãs, usando “haval” antes do nome de cada uma para reforçar a ideia.

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Outra prática comum entre as integrantes do YPG é usar lenços floridos para enfeitar o uniforme militar.

A loja americana H&M, inclusive, já tentou fazer um look inspirado no uniforme utilizado por elas, com uma modelo usando um macacão verde militar e botas de salto alto. Como o grupo é considerado terrorista pelos seus ataques históricos contra o Estado turco, a marca depois foi obrigada a se retratar.

Mas mais importante que o uniforme é a mensagem do grupo – a de que as mulheres são tão capazes quanto os homens, inclusive em um campo de batalha.

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