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Protestos da Venezuela unem todas as classes sociais

Manifestação defende a procuradora-geral Luisa Ortega, chavista que se colocou contra o governo

Por Nathalia Watkins
Atualizado em 1 jul 2017, 16h49 - Publicado em 1 jul 2017, 16h39

Após três meses de protestos e 80 mortos, os venezuelanos continuam protestando contra o governo de Nicolás Maduro e a favor da democracia.

“Os protestos acontecem de maneira improvisada, sem aviso, para evitar a repressão”, diz a jornalista Nathalia Watkins que cobre os eventos na Venezuela.

“A gente vê gente descendo da favela e gente descendo vindo dos bairros mais nobres da cidade em direção à manifestação”, diz Nathalia.

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Segundo ela, muitos chegam com paus, pedras e escudos, preparados para enfrentar a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e os colectivos, milícias chavistas armadas que não usam uniforme e geralmente andam de moto.

Entre os slogans mais comuns estão “Maduro assassino”, “Liberdade!” e outros pedindo uma mudança de governo.

A tensão no país tem aumentado com a aproximação da data de 30 de julho, dia marcado para eleições para a Assembleia Constituinte. Maduro está usando essa ideia de uma constituinte para suprimir de vez a atual assembleia eleita pelo povo e de maioria opositora. Ele também alterou as regras eleitorais para conseguir a maioria no novo órgão, mesmo com uma minoria de votos.

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Nos protestos recentes, a repressão costuma acontecer no final da tarde. “É um ritual que se repete, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Eles usam o que podem para dispersar as pessoas”, diz Nathalia.

A imprensa, geralmente preservada em manifestações em todo o mundo, também tem sido atacada sem piedade pelas milícias e pelos uniformizados.

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