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Presidente uruguaio enfrenta primeira greve geral de seu mandato

A central sindical que organiza a paralisação espera a adesão de um milhão de trabalhadores em um país de 3,4 milhões de habitantes

Por Da Redação
6 ago 2015, 17h16

O Uruguai vive nesta quinta-feira a primeira greve geral de trabalhadores desde a posse do presidente Tabaré Vázquez, em março. A greve organizada pela central sindical PIT CNT reivindica aumento salarial e maiores investimentos públicos. Espera-se uma adesão de um milhão de trabalhadores, em um país de 3,4 milhões de habitantes.

Com o slogan “Quando tudo vai bem para os trabalhadores, o país vai bem”, a greve é a primeira enfrentada pelo presidente Tabaré Vázquez, que assumiu a presidência há apenas cinco meses – ele governou o país entre 2005 e 2010.

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“Alguns preveem maus momentos na nossa economia (…). Nós trabalhadores sabemos que não é com os ajustes, cortes salariais, menos saúde, menos educação e menos obras públicas que se evitam as crises. Nós sabemos porque sempre pagamos o custo de todas as crises”, diz a propaganda oficial da greve.

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Montevidéu amanheceu com um grande movimento de veículos particulares e sem transporte público, reduzido a serviços “de emergência”. A paralisação afeta toda a administração pública e o setor bancário, a educação pública e privada e o setor de saúde, que só atenderão casos de urgência.

O Uruguai enfrenta um período de certa tensão econômica, em um contexto regional difícil e com uma queda constante de suas exportações. O país acumula inflação de 9,02% nos últimos doze meses, número muito acima da meta oficial de 3% a 7% anual, o que se reflete no aumento dos preços dos produtos básicos de consumo.

Os ônibus vão diminuir seus serviços no período da tarde e os táxis vão aderir à greve a partir da meia-noite. Além disso, fontes do principal aeroporto do país, em Montevidéu, disse que alguns voos podem sofrer “algum atraso” com a adesão da greve pelos funcionários em alguns departamentos.

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(Com agência France-Presse)

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